As obras de construção dos centros de Saúde que abrigarão os cursos em Mossoró e Assu deveriam ter sido iniciadas no ano passado, mas ainda não há previsão.
Os cortes de verbas federais para a Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) estão dificultando o início da implantação do Curso de Medicina. O reitor José de Arimatea de Matos planeja fazer readequações, rever custos e traçar as prioridades.
As obras de construção dos centros de Saúde que abrigarão os cursos em Mossoró e Assu deveriam ter sido iniciadas no ano passado, mas ainda não há previsão para os projetos arquitetônicos saírem do papel. O reitor informou que o curso está garantido para a Universidade, mas que o prazo para a sua implantação ainda é algo que depende dos recursos.
Para se ter uma ideia, das 23 obras previstas para este ano no Campus de Mossoró, seis foram concluídas e, dentro do programa de expansão – Caraúbas e Pau dos Ferros – das 19 existentes, apenas quatro foram concluídas. Os dados foram apresentados pelo reitor da Ufersa durante assembleia com os servidores técnico-administrativos que estão em greve há dois meses. Na ocasião, o reitor apresentou um breve diagnóstico da situação vivenciada pela Universidade.
No dia 4 de setembro, o assunto será tratado em Brasília, numa reunião com o secretário executivo do Ministério da Educação. Arimatea informou ainda que nesse encontro vai propor medida alternativa para iniciar as aulas do curso utilizando uma estrutura já existente. “Ainda não é nada concreto. Tudo vai depender das decisões que forem tomadas durante a reunião com o MEC”, destacou o reitor acrescentando que a expectativa, caso essa medida provisória seja acatada, é de que o curso seja implantado no próximo ano.
A Ufersa já conta com sete professores médicos efetivados que trabalham na elaboração do projeto pedagógico, bem como nas especificações dos equipamentos e adequação dos espaços físicos.
O Curso de Medicina chega à Ufersa através do Programa Mais Médicos e do Plano Nacional de Expansão e Interiorização do Ensino Superior. Serão ofertadas 140 vagas distribuídas entre dois centros de Saúde.
Assinado pelos profissionais da Superintendência de Infraestrutura (SIN) da Ufersa, o projeto já prevê a ampliação no número de vagas e, futuramente, a criação de novos cursos na área da saúde. Somente para a infraestrutura o investimento é superior a R$ 20 milhões.
Fonte: Gazeta do Oeste
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