O deputado federal Rafael Motta vai assinar hoje a ficha de filiação do PSB. Ele deixou o PROS, partido pelo qual foi eleito, após ser expulso da sigla por criticar o uso indevido de recursos do fundo partidário. O ato de filiação ao PSB será durante solenidade no hotel nacional, em Brasília.
“Fiquei muito honrado com o convite do PSB para ingressar na sigla. Estamos indo para o partido com objetivo de somar no Rio Grande do Norte e de fortalecê-lo na Câmara dos Deputados”, comentou.
Adriano Abreu
Rafael Motta vai assinar a ficha de filiação ao Partido Socialista Brasileiro, em Brasília |
O deputado estadual Ricardo Motta, pai de Rafael e que também foi eleito pelo PROS, por enquanto não oficializou a saída do partido nem a adesão ao PSB. Ele fará consultas jurídicas antes de tomar uma decisão.
O PSB, no Rio Grande do Norte, é presidido pela ex-governadora Wilma de Faria. Ela está em São Paulo, onde se recupera de uma cirurgia. Depois que estiver plenamente restabelecida é que deverá haver uma conversa com Rafeal Motta sobre os rumo da legenda no estado e possíveis composições na direção. Também integram o partido no RN o deputado Tomba Faria e a deputada Márcia Maia “O PSB é um partido que tem seu quadro político com uma história de garra e perseverança”, disse Rafael Motta.
Expulsão
Ontem, o deputado federal divulgou uma nota na qual informou sobre a expulsão do PROS. “Venho a público informar que não faço mais parte do quadro do Partido Republicano da Ordem Social (PROS). Recebi a notícia de que a Executiva Nacional decidiu pela minha expulsão do partido”, destacou.
“Estou certo de que as minhas críticas ao mau uso do fundo partidário por parte da Executiva Nacional, quando da compra de bens luxuosos, como um helicóptero e um avião, motivaram essa decisão do comando da legenda”, disse, na nota distribuída ontem.
Rafael Motta comentou que o mesmo motivo fez com que outros dois deputados, Domingos Neto (CE) e Valtenir Pereira (MT). enfrentassem o mesmo processo de expulsão. “Posso afirmar com toda convicção de que não me arrependo e mantenho o meu posicionamento, pois o fundo partidário é constituído por dinheiro público e deve ser utilizado com ética, honestidade e responsabilidade. Acredito que agi em consonância com o pensamento da sociedade”, afirmou Rafael.
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