Rodrigo Medeiros morreu em 25 de março no Tirol, bairro nobre da capital.
Bancária Milena Medeiros pede que polícia intensifique investigações.
A família do vendedor de carros Rodrigo Medeiros dos Santos, de 33 anos, assassinado em 25 de março passado em Natal, cobra a elucidação do caso por parte da Polícia Civil do Rio Grande do Norte. O corpo dele foi achado na rua Doutor Nilo Bezerra Ramalho, no bairro do Tirol, com sinais de atropelamento. "Mas sabemos que ele foi assassinado pelas características como o corpo foi achado. Agora queremos que o caso seja elucidado e os responsáveis, punidos", frisa a irmã de Rodrigo, Milena Medeiros.
Segundo Milena, Rodrigo, que morava com ela, não iria sair de casa no dia da morte. "Essa é a nossa primeira indicação de assassinato. Eu fui com meu filho para um jantar de aniversário e o chamei. Mas meu irmão, que estava de pijamas, disse que iria ficar em casa para dormir cedo. Quando voltei, ele não estava. Com certeza recebeu algum telefonema e resolveu sair de casa", falou Milena, que é bancária.
O aparelho de telefone celular de Rodrigo não foi encontrado desde o dia em que ele morreu. O carro dele só foi achado 20 dias após a morte, depois de um assalto na cidade de Parnamirim, na Grande Natal.
Morte de Rodrigo está sendo investigada pela
DHPP (Foto: Divulgação/Arquivo da família)
"Outra coisa que indica o assassinato é como o corpo dele foi jogado. Vídeos de câmera de segurança de algumas casas mostram que meu irmão estava dentro do carro e que o veículo ficou estacionado próximo a uma escola. Em seguida, com os farois apagados, o carro vai até a rua onde foi encontrado o corpo. Meu irmão foi atirado fora do veículo. Os vídeos mostram que o carro passa por cima do corpo do Rodrigo algumas vezes", disse a bancária. "Mais uma prova que não houve o atropelamento é que havia muito pouco sangue próximo ao corpo. Para mim, meu irmão foi assassinado ainda dentro do carro, com pancadas na cabeça".
Para Milena, quem cometeu o crime tentou enganar a polícia. "Na minha opinião, tentaram simular um atropelamento ou um latrocínio, mas está bem claro que o Rodrigo foi assassinado de forma premeditada. Mas minha família não tem a menor ideia de quem tenha planejado e o motivo para esse crime. O Rodrigo era um excelente profissional, bem relacionado na cidade, e não tinha inimigos. Precisamos da elucidação por parte da polícia para poder ter um pouco de conforto no coração. Sabemos que meu irmão não irá voltar, mas quem fez isso tem que pagar", concluiu.
O G1 tentou contato com o delegado Ben-Hur Medeiros, titular da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), mas não obteve êxito.
DO G1 RN
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