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quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Ganhando R$ 33 mil, ministra diz que seu trabalho é semelhante a escravidão e pede para ganhar R$ 61 mil

Luislinda Valois, dos Direitos Humanos, só pode ficar com 33.700 reais do total de suas rendas por causa da regra do abate-teto
Ministra Luislinda Valois, durante palestra em abril (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)
A ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois, apresentou ao governo um pedido para acumular seu salário com o de desembargadora aposentada, o que lhe garantiria vencimento bruto de 61.400 reais. Segundo informações da coluna de Andreza Matais, do jornal Estado de S. Paulo, desta quinta-feira, Luislinda reclama que devido ao teto constitucional só pode ficar com 33.700 reais do total de rendimentos, o que, para ela, “se assemelha ao trabalho escravo”.
A ministra contesta, em ação de 207 páginas, a regra do abate-teto, pela qual nenhum servidor pode ganhar mais do que um ministro do Supremo. Por isso, seu salário de ministra é abatido em mais de 27.000 reais, caindo para pouco mais de 3.000 reais. O salário de desembargadora, de 30.471,10 reais é preservado.

A ministra diz que a situação “sem sombra de dúvidas, se assemelha ao trabalho escravo, o que também é rejeitado, peremptoriamente, pela legislação brasileira desde os idos de 1888 com a Lei da Abolição da Escravatura”.

Procurada pelo jornal, a ministra filiada ao PSDB informou, por nota, que “não vai se pronunciar a respeito”. Ela assumiu a pasta em fevereiro deste ano.

Fonte: http://veja.abril.com.br

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