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terça-feira, 3 de abril de 2018

Manifestantes vão as ruas nas capitais para pedir prisão de Lula

Manifestantes protestam em várias capitais brasileiras no início da noite desta terça-feira 3, para pedir que o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeite o habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) impetrado para evitar sua prisão pela Operação Lava Jato. O julgamento será nesta quarta-feira, a partir das 14 horas, em Brasília. No início da noite, cerca de 1.500 pessoas protestavam na cidade para pedir a prisão do petista.

Uma das maiores manifestações ocorre na Avenida Paulista, na região central de São Paulo. Manifestantes de verde e amarelo interromperam o fluxo de veículos em seis quarteirões da via – entre as alamedas Campinas e Ministro Rocha Azevedo. O protesto é organizado por grupos que se definem como sendo de direita no espectro político e que ganharam relevância a partir de 2015 ao impulsionar o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), como o Movimento Brasil Livre (MBL) e o Vem pra Rua.

Havia duas grandes concentrações de manifestantes – uma em frente à sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), liderada pelo Vem pra Rua, e outra no Museu de Arte de São Paulo (Masp), coordenada pelo MBL. Nos microfones e nos cartazes, pedidos para que o ex-presidente seja preso, além de mensagens pressionando o STF, com argumentos como o de que a Corte “não pode dar as costas ao povo”. Por volta das 20 horas, a Polícia Militar estimava em 5.000 o número de manifestantes na Paulista.

“Precisamos dar ordem nesse país. Não só para protestar contra o Lula, mas contra todos os políticos corruptos. Eles não podem ficar impunes. Não podemos ir a Brasília, mas viemos aqui”, disse a fisioterapeuta Maísa Brito, 54 anos, fisioterapeuta, que foi sozinha do Planalto Paulista, bairro da zona sul paulistana.

“Vamos mostrar para as pessoas a importância de manter o atual entendimento da prisão em segunda instância. O Lula é um criminoso condenado, então, claro que ele tem que ser preso. Mas nosso protesto vai além dele”, disse Adelaide Oliveira, uma das coordenadores nacionais do Vem pra Rua.
Fonte: Blog do BG

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