Com um público crescente Brasil afora, Felipe, que lançou recentemente seu primeiro DVD “Bréa Epoque” (2017), é conhecido por fazer uma narrativa musical que mistura a tropicalidade latino-americana com música pop brasileira, assinando um estilo particular, no qual se conectam guitarra, beats e letras de canções.
Quem ouviu confirma: É quase impossível ficar parado ao som embalante do músico paraense. A sonoridade com vigor rítmico, definida pelo próprio como Pop Tropical, traz referências do rock, jovem guarda, guitarrada, carimbó, cumbia e tecnomelody. Num show pulsante, Felipe Cordeiro apresenta um repertório cheio de lirismo, balanço e originalidade.
Além de Felipe (vocal e guitarra), a banda é formada por seu pai Manoel Cordeiro (guitarra e sintetizador), Betão Aguiar (baixo), Marcio Teixeira (bateria) e Melina Mulazani (backing vocal e percussão).
Felipe Cordeiro começou sua carreira exclusivamente como compositor se apresentando em festivais e fazendo diversas parecerias que acabaram resultando no seu primeiro álbum, Banquete (2010), na qual foram convidados diversos intérpretes e arranjadores. Após ter contato com o teatro surgiu o interesse de assumir a interpretação de suas músicas, e juntamente com suas percepções acerca da música brasileira, sua sonoridade foi ganhando uma assinatura específica e criativa.
Seus dois álbuns seguintes, “Kitsch Pop Cult” (2012), produzido por André Abujamra e “Se Apaixone Pela Loucura do Seu Amor” (2013), dirigido por Kassin e Carlos Eduardo Miranda foram bastante elogiados pela crítica. Com o ex-titãs Arnaldo Antunes compôs "Ela É Tarja Preta" e a música "Problema Seu", sempre cantada em coro nos shows, foi eleita pela revista Rolling Stone Brasil a melhor canção de 2013. No mesmo ano realizou uma turnê na Europa, encerrando com uma apresentação no tradicional Festival de Roskilde, na Dinamarca.
Já em 2017, Felipe Cordeiro lança seu primeiro DVD “Brea Époque”, onde Intercala um show gravado ao vivo com um documentário sobre os ritmos e a efervescente cena cultural de Belém. O show mescla músicas dos álbuns Kitsch Pop Cult (2012) e Se Apaixone Pela Loucura do Seu Amor (2013), além da canção “Virou”, parceria com Tulipa Ruiz, gravada no álbum “Dancê”, da cantora. O final é celebrado com “Piranha”, de Alípio Martins, numa versão pesada e psicodélica feita especialmente para o documentário.
O pai de Felipe, Manoel Cordeiro é guitarrista e figura chave na banda do filho, sendo bastante ovacionado nos shows, sobretudo pelo público jovem, que o apelidou carinhosamente de "papai". Manoel, conhecido como o mestre da lambada, é produtor de centenas de discos da década de 70 e 80 que consolidaram o mercado de música popular dançante na região Norte, em gêneros como a lambada, o brega, carimbó elétrico, boi bumbá e a guitarrada.
Fonte: www.agitaih.com.br
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