O Caminhos da Reportagem faz uma homenagem e revê a estrada percorrida por um dos maiores representantes da contracultura brasileira.
Desde a infância de Raul Seixas, a inovação fez parte de sua vida. A paixão pelo rock de Elvis Presley moldou seu estilo. "Ele tinha a carteira número 1 de sócio do fã clube do Elvis… ele era um fã. Inclusive, era muito engraçado, porque quando tocava comigo, ele cantava imitando o Elvis", lembra o amigo e cantor Jerry Adriani.
Influenciado pelo Rei do Baião, Luiz Gonzaga, Raul criou um gênero próprio, como o músico Roberto Menescal observa: "o rock era uma coisa ‘muito rock’ só. Raul acabou. Ele ia no samba, fazia todo tipo de música, fazia um bolero de repente, fazia tudo e tudo era muito bem-feito. Então quebrou com essa coisa, é sambista, é roqueiro, é bossa-nova. Não, ele era tudo... Gênio".
O programa ainda se dedica a contar detalhes do declínio da saúde e da carreira do Maluco Beleza, mas também como isso afetou as pessoas que o rodeavam. A prima Heloísa Seixas faz o contraponto: “Pegam só o lado do oba-oba, sabe? Do grande rebelde que ele era, que gastou o pavio rapidamente, vivendo de forma intensa. Eu acho tudo isso muito bonito, muito romântico, mas eu acho que não se fala do lado dramático que foi pra família, pras pessoas que gostavam dele."
O Caminhos da Reportagem revisita ao “início, o fim e o meio” de um personagem que entrou para a história, como afirmou o diretor Walter Carvalho, que assina um documentário sobre a vida de Raul. O programa ainda traz depoimentos inéditos da filha, Vivian Seixas, dos cantores e Marcelo Nova e Jerry Adriani, do compositor Cláudio Roberto, de ex-mulheres, como Kika e Tânia Menna Barreto, do médico Luciano Stancka (que constatou a morte do músico), de amigos próximos e parceiros musicais que acompanharam o Maluco Beleza em toda a sua estrada.
Fonte: http://tvbrasil.ebc.com.br
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