A Lockheed Martin, fabricante de produtos aeroespaciais e principal produtora de equipamentos militares do mundo, anunciou em 2013 o desenvolvimento do sucessor do SR-71, o avião espião Blackbird.
O SR-71 foi o avião mais rápido do mundo e era capaz de atingir velocidades três vezes maiores que a do som, e o SR-72 deve ter características ainda mais impressionantes.
O projeto do SR-72 está sob responsabilidade do Skunk Works, programa de desenvolvimento avançado. A Lockheed chama o SR-72 de “divisor de águas”. Ele será uma nave hipersônica não-tripulada. O SR-72 deve conseguir atingir a velocidade de 6 Mach, ou 7.350 km/h. Desta vez, o objetivo não é apenas que a nave seja uma espiã, mas que também consiga atingir alvos.
Especialistas dizem que o jet poderia chegar a qualquer lugar do mundo em apenas uma hora. Boatos de que naves foram vistas em testes têm inundado a internet, e recentemente uma nave não-tripulada teria sido vista nas instalações da Skunk Works. Por enquanto, a única informação confirmada pela empresa é que há planos para testar uma nave no início da década de 2020.
O SR-71 começou a ser usado pela Força Aérea dos Estados Unidos em dezembro de 1964 e foi retirado de operação em 1990. Já a NASA operou um deles entre 1991 e 1999 para pesquisas. Depois de 1999, todos os SR-71 remanescentes foram levados a museus dos EUA e no Reino Unido. Foram produzidos 31 deles e nenhum deles foi abatido, mas 12 foram perdidos em acidentes.
O SR-71 foi apelidado de Blackbird (pássaro negro) por causa da pintura de alta emissividade negra, que ajudava na irradiação do calor e diminuía o estresse térmico na fuselagem. Devido à altíssima velocidade e atrito com o ar, a temperatura média da superfície externa chega a 330 oC.
Fonte: www.gooru.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário