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domingo, 30 de setembro de 2018

BRASIL TERÁ O MAIOR COMPLEXO DE INOVAÇÃO EM SISTEMAS ELÉTRICOS DA AMÉRICA LATINA

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) lançou, na última quarta-feira (26), o projeto de pesquisa e desenvolvimento de tecnologia para construção do Laboratório de Alta Potência do Instituto SENAI de Inovação em Sistemas Elétricos, localizado em Itajubá (MG). Com investimento total de R$ 425 milhões, o complexo será o maior da América Latina e estará entre os sete maiores do mundo em P&D&I de novos equipamentos e sistemas do setor elétrico.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) participa do projeto por meio da aplicação de recursos do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (PROP&D) na construção do Laboratório de Alta Potência até o limite de R$ 152,7 milhões. O laboratório irá realizar ensaios que hoje são executados em poucas estruturas no mundo devido à complexidade para a produção e manuseio seguro das elevadas potências envolvidas. Esses ensaios destinam-se a investigar o desempenho e o comportamento de um determinado equipamento em condições reais de solicitação para as quais tenha sido projetado.
O Instituto SENAI de Inovação em Sistemas Elétricos ocupará uma área total de 217 mil metros quadrados e 80 mil metros de área útil, na qual serão instalados, inicialmente, quatro laboratórios para atender à demanda da indústria nas áreas de alta tensão, alta potência, elevação de temperatura e ensaios mecânicos. O Instituto irá beneficiar uma base industrial diversificada de fornecedores da cadeia elétrica – em geração, transmissão e distribuição de energia – e outros segmentos industriais como eólico, solar, naval, óleo e gás, têxtil, materiais elétricos, materiais para construção civil, materiais de isolamento, etc.

O projeto é realizado em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Governo do Estado de Minas Gerais por meio da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) e da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig).

Com informações da Agência CNI de Notícias

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