Ainda não há informações sobre as causas do fogo; ninguém se feriu. Instituição que completou 200 anos em 2018 tem acervo de 20 milhões de itens.
Um incêndio destruiu o Museu Nacional, na Zona Norte do Rio, e destruiu parte da história do país.
O fogo foi controlado na madrugada desta segunda. Segundo os bombeiros, praticamente tudo foi destruído. Equipes conseguiram recuperar itens da parte de botânica e alguns documentos.
O Museu Nacional tinha acervo de mais de 20 milhões de itens. Entre eles, o crânio de Luzia, fóssil mais antigo das Américas e tesouro arqueológico nacional.
O incêndio começou por volta das 19h30 deste domingo (2). Boa parte da estrutura do prédio era de madeira, e o acervo tinha muito material inflamável.
O fogo se espalhou rapidamente. Segundo a assessoria de imprensa do museu e o Corpo de Bombeiros, não houve feridos.
O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, falou sobre possíveis hipóteses para o incêndio. Ele citou curto-circuito, queda de balão. "Fundamental esclarecer para estabelecer as causas e responsabilidades", disse.
Uma nova confusão acontece no portão da Quinta da Boa Vista. Manifestantes tentam entrar, mas a área está isolada. A Guarda Municipal já começa a fazer uso de spray de pimenta e bombas de efeito moral.
Polícia Federal tem dificuldade para entrar na Quinta da Boa Vista devido à concentração de manifestantes.
"Estamos todos muito abalados com o incidente de ontem à noite. Estamos apoiando e daremos apoio a todas as autoridades para entender o que deu caso ao incêndio. A PF já está atuando, por se tratar de prédio federal. A gente só terá mais elementos após atuação da PF. E também será mais forte após liberação dos bombeiros, que por questão de segurança estão atuando no local", destacou Rossieli Soares, ministro da Educação.
Mais de 12 horas após o incêndio, os bombeiros seguem resfriando o prédio do Museu Nacional, na Zona Norte do Rio de Janeiro.
De acordo com informações do Corpo de Bombeiros ao repórter Diego Sarza, da GloboNews, há risco de desabamento da fachada do Museu Nacional. Rachaduras podem ser vistas nas paredes do palácio. À TV Globo, no entanto, a Defesa Civil negou o risco de desabamento da fachada.
Fonte: g1.globo.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário