O Prefeito Jorginho Bezerra visitou os agricultores que foram beneficiados pelo programa de Barragens Subterrâneas. Uma das visitas foi a Dona Francisca, moradora da Fazenda Cruzeiro que foi contemplada com a construção da barragem, outro agricultor também visitado foi o querido tangaraense França, ele que mora na comunidade de Serra do Algodão, município de Tangará.
Este programa é uma iniciativa do Governo do Estado em parceria com a Prefeitura Municipal de Tangará.
Acompanhando o Senhor Prefeito estava o Secretário Municipal de Agricultura, Rubens Marinho de Carvalho Neto, o Secretário de Comunicação, Robson Freitas e os amigos Raimundo e José Itamar Agapto. Confira o vídeo produzido pela secretaria de comunicação e as fotos deste encontro.
Vale ressaltar que na cidade de Tangará, foram inscritos 23 agricultores, destes 23, 20 foram contemplados após uma visita feita por técnicos do governo para verificar se o local escolhido pelos agricultores é adequado para implantação da Barragem, uma vez que a construção da barragem subterrânea não pode ser feita sem um estudo prévio.
Objetivo:
Proporcionar o acesso a água para a produção de alimentos às famílias de baixa renda na zona rural, por meio da instalação de Barragens Subterrâneas, infraestrutura para a produção de alimentos, associada a capacitações técnicas.
"A barragem subterrânea é uma tecnologia de captação e armazenamento da água de chuva para produção de alimentos. Possui a função de reter a água da chuva que escoa em cima e dentro do solo, por meio de uma parede construída dentro da terra e que se eleva a uma altura de cerca de 50 cm acima da superfície, no sentido contrário à descida das águas. A barragem subterrânea forma uma vazante artificial temporária na qual o terreno permanece úmido por um período de dois a cinco meses após a época chuvosa, permitindo a plantação mesmo em época de estiagem. Pode ser construída em leito de rio e riacho, córregos e linhas de drenagem. Sua construção é feita escavando-se uma vala no sentido transversal das descidas das águas até a rocha ou camada impermeável. Dentro da vala, estende-se um plástico de polietileno com espessura 200 micra por toda sua extensão, fechando-a em seguida com a terra que foi retirada na sua abertura. O plástico dentro da vala se constitui na parede/septo impermeável. Nessa parede, deve ser feito um sangradouro para eliminar o excedente de água quando ocorrer chuvas torrenciais. As opções de cultivos dependem do interesse econômico e social de cada região e de cada família".
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