Depressão, automutilação, baixa autoestima, transtorno de ansiedade, crises de pânico, uso excessivo de drogas e álcool. Essas e outras consequências são comuns quando a separação dos pais, um processo geralmente doloroso para todas as partes, vem acompanhada de algo ainda mais grave e, infelizmente, bastante comum em nossos dias: a alienação parental, tema debatido nesta sexta-feira (16), em audiência pública pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, numa iniciativa do presidente da Casa, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), que marcou também o lançamento da campanha publicitária sobre o tema.
Especialistas de diversas áreas: Psicologia, Direito, Assistência Social, entre outras, foram convidados a debater essa interferência na formação psicológica da criança ou adolescente, que é provocada por um dos pais ou parentes que os tenham sob sua guarda. O problema já afeta, no mundo, mais de 20 milhões de crianças e adolescentes. No Estado, 80% das vítimas são atingidas pela depressão e até suicídio.
Durante o evento, foi apresentado um conjunto de ações e projetos de leis – como a Campanha Estadual Permanente de Conscientização e o Dia Estadual de Conscientização da Alienação Parental, instituído como o dia 25 de abril.Os especialistas e autoridades convidados para a audiência pública enalteceram a iniciativa do Legislativo do RN. Juíza da Vara da família, Fátima Soares afirmou que a campanha vai criar um alerta e contribuir para o registro dos casos, pois ainda há uma lacuna devido à falta de conhecimento dos direitos.
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