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quarta-feira, 8 de abril de 2020

EUA têm quase 2 mil mortos por coronavírus em 24 horas

Por Interino
Foram 1.939 mortes, o número mais elevado já registrado por qualquer país desde início da pandemia. EUA possuem mais de um quarto dos casos confirmados de Covid-19 em todo o mundo.

Funcionários de saúde se preparam para receber pacientes no Maimonides Medical Center, em Nova York, na terça-feira (7) — Foto: Spencer Platt/Getty Images/AFP

Os Estados Unidos registraram 1.939 mortes pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, segundo boletim da Universidade Johns Hopkins divulgado na noite desta terça-feira (7).

Este número diário de óbitos é o mais elevado para um país em todo o planeta desde o início da pandemia, e coloca os EUA com 12.844 mortes no total.

Os EUA respondem ainda por mais de um quarto dos casos declarados oficialmente de COVID-19 em todo o mundo: 398.185, sendo 29.609 apenas no último dia, segundo números atualizados da Johns Hopkins.

"Os Estados Unidos continuam fazendo mais testes do que qualquer outro país e acredito que isto contribui para que tenhamos mais casos" registrados, disse nesta terça-feira o presidente Donald Trump em sua coletiva diária sobre a crise, detalhando que foram feitos 1,8 milhão de testes no país.

"Sei muito bem que países muito povoados têm mais casos do que nós, mas não declaram isto".

Desde meados da semana passada, os Estados Unidos registram mais de mil mortes por dia por Covid-19, apesar de medidas de isolamento para conter a epidemia.

O estado de Nova York é o principal foco da epidemia nos EUA, com quase 5.500 mortes e 140 mil casos, principalmente na cidade de Nova York, a capital econômica do país e que hoje está praticamente paralisada.

As autoridades estimam que 100 mil e 240 mil pessoas poderão morrer de Covid-19 nos Estados Unidos, mesmo se observados os protocolos de distanciamento social.

Segundo a Johns Hopkins, 82.020 pessoas já morreram de Covid-19 em todo o mundo. Os países com mais mortes são Itália (17.127), Espanha (14.045) e EUA.

Fonte: France Presse/G1

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