Flaubert Sena ajudou a desenvolver técnica inovadora de terapia endoscópica. No ano passado, ele participou de uma cirurgia do presidente da República.
Falubert Sena de Medeiros. Foto: Reprodução/Twitter |
O prêmio máximo da endoscopia internacional foi concedido em Chicago, nos Estados Unidos, ao trabalho intitulado “O uso de novas terapias endoscópicas à vácuo modificadas no tratamento de um defeito da parede retal transmural”, que conta com a participação de outros seis especialistas. Um vídeo detalhado da técnica inovadora concorreu contra outras práticas globais.
Flaubert explica que, “a técnica da terapia endoscópica à vácuo é antiga, da década de 70. Nós a adaptamos, criando um novo modelo de sonda, inclusive com menor custo, cujos resultados iniciais no Hospital Universitário Onofre Lopes foram bastante animadores”.
“A verdade é que começamos a utilizar o método por ser barato. No entanto, esse modelo se mostrou mais eficaz que os outros, de modo que progrediu para publicações relevantes, adesão dentro do Brasil, até que o Hospital das Cínicas da USP encampou a ideia e difundiu a técnica com o peso que a USP tem na medicina nacional”, relembrou o especialista.
“Para nossa surpresa, inclusive dos colegas da USP, conquistamos a Copa do Mundo de Endoscopia, prêmio que nos enche de orgulho e acima de tudo confere credibilidade internacional para uma técnica que de fato salva vidas. Evidentemente, no longo caminho até uma conquista desse nível, é natural que a inovação seja vista com desconfia inicial, como uma ideia mirabolante, sendo o benefício ao paciente o melhor indicador de eficácia”, destacou.
Além de dividir o prêmio com Diogo Moura, Epifânio Monte, Kelly Hathorn, Alberto Ponte, Eduardo Moura e Christopher Thompson, Flaubert dedicou o triunfo ao falecido técnico de enfermagem Edson Pontes, que o acompanhou no início da carreira como endoscopista no município de Currais Novos.
Fonte: agorarn.com.br
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