Com 22.960 casos, dezembro supera marca de junho, quando estado viveu momento mais crítico da pandemia.
Dezembro conseguiu bater junho e passou a ser o mês com o maior número de casos confirmados de Covid-19 no Rio Grande do Norte. O levantamento foi feito pelo G1, com dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap).
Foram 22.960 casos registrados em dezembro, contra 22.608 em junho, considerado o mês de pico da pandemia no estado.
No comparativo com novembro, dezembro teve quase o dobro de casos confirmados (veja o gráfico abaixo).
Quanto à média diária de casos confirmados, junho ainda superou dezembro - 779,5 a 740,6 pessoas infectadas por dia (veja gráfico abaixo).
Média diária de casos de Covid-19
Estado tem aumento no número de casos por dia da doença
O RN também voltou a registrar uma alta taxa de mortalidade, com 304 óbitos em dezembro, praticamente três vezes mais do que no mês anterior (111). Junho continua como o mês com o maior número de óbitos (767).
Mortes por mês por Covid-19 no RN
Registros de óbitos mensais no estado também tiveram aumento em comparação a meses anteriores
O RN tem 118.083casos confirmados desde o início da pandemia e 2.993 mortes por Covid-19.
Recentemente, foi observado um crescimento no número de internados por Covid-19 em relação aos meses anteriores. Na oportunidade, o governo do RN anunciou a reabertura de 104 leitos, entre críticos e clínicos, para o tratamento da doença no estado.
"Quando percebemos em novembro esse aumento no número de casos, começamos o processo de reativação de leitos em todas as regiões, num total de 104 leitos de UTI e clínicos. Esses leitos reativados vêm possibilitando se manter uma taxa de ocupação variando entre 60 e 70%", falou o secretário de Estado da Saúde Pública, Cipriano Maia, nesta quinta-feira (31).
O secretário reforçou o pedido para que a população siga as recomendações de uso de máscara e álcool em gel, além do distanciamento social, para evitar a disseminação do coronavírus durante as comemorações da virada de ano. "Nós esperamos que a atitude das pessoas, a compaixão, a solidariedade e a responsabilidade possam prevalecer para a gente não ter um crescimento maior no número de casos, e, com isso, não ter um janeiro de lembranças tristes e de agudização da pandemia", completou.
Fonte: G1 RN
Nenhum comentário:
Postar um comentário