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sexta-feira, 23 de julho de 2021

Com retomada econômica, arrecadação do 1º semestre é a maior em 21 anos

Segundo a Receita, recolhimento de impostos somou R$ 881,99 bi no período; com alta, governo quer desbloquear recursos e compensar perdas da tributária.
O desempenho robusto da arrecadação federal é comemorado pelo governo. De acordo com a Receita Federal, a arrecadação de impostos e contribuições federais nos primeiros seis meses do ano somou 881,99 bilhões de reais, um avanço de 24,49% em relação ao mesmo período ano anterior, já descontada a inflação, segundo dados divulgados nesta quarta-feira, 21 Segundo o Fisco, é a maior arrecadação para o semestre na série histórica desde 2000.

Para o ministro da Economia, Paulo Guedes, o bom desempenho dos dados é sinal de recuperação econômica pós-choque causado pela Covid-19 em 2020. E tamanho é o otimismo com o aumento de receita que o ministro credita a ele a possibilidade de viabilizar parte da reforma tributária, mesmo que ela acarrete em perda de arrecadação. Para o ministro, a proposta de reforma do Imposto de Renda, que irá taxar dividendos mas diminuir alíquotas para empresas e corrigir a tabela para pessoas físicas, pode reduzir a arrecadação em até 30 bilhões de reais, mas seria compensada pelo bom desempenho que vem sendo registrado em 2021. Além de entrar na conta da reforma, a arrecadação federal também está nos planos do governo para descontingenciar recursos para os ministérios.

“Temos que ter responsabilidade, trabalhamos, conseguimos no dia de ontem aqui com Paulo Guedes e vários outros ministros também, como a arrecadação tem aumentando assustadoramente, estou até preocupado positivamente, óbvio, né, a arrecadação subiu assustadoramente, nós resolvemos descontingenciar todos os recursos previstos no orçamento dos ministérios, todos”, disse Bolsonaro em entrevista para a Rádio Jovem Pan de Itapetininga.

Fonte: eja.abril.com.br/

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