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domingo, 1 de agosto de 2021

Compras online disparam no primeiro ano de pandemia e 66% foram feitas a partir de um aparelho móvel

O atual cenário pandêmico fez com que muitas lojas fossem forçadas a atuar em ambiente virtual ou, os que já tinham seu espaço web, investissem em melhorias e aperfeiçoamentos para acompanhar a concorrência e suprir a demanda. Não à toa, as vendas online dispararam no primeiro ano de pandemia faturando mais de R$87 bilhões e conquistando 13,2 milhões de novos web consumidores, segundo dados coletados pela SmartHint, sistema de busca e recomendação para e-commerces de todos os portes. O levantamento feito baseado em dados públicos apresenta o cenário do comércio virtual no Brasil neste período e ainda indica que ferramentas especializadas neste mercado também conseguiram colher frutos: a própria SmartHint cresceu 86% em 2020.

A pesquisa mostra que o comércio eletrônico teve mais de 20,61 bilhões de acessos entre abril de 2020 e março de 2021, sendo 1,66 bilhões apenas em março deste ano, 40% a mais que no ano anterior. Os setores que se destacaram em faturamento foram: Varejo (R$ 10,72 bi); Moda e Acessórios (R$1,57 bi); e Importados (R$1,28 bi).

Quando comparado fevereiro de 2020, período pré-pandemia e março de 2021, o relatório mostra que os serviços de saúde e farmácia foram o que tiveram o maior crescimento em neste período, com crescimento de 120%, seguido de Pets (102%) e Comidas e Bebidas (95%).

Uma das formas mais utilizadas para acesso às lojas virtuais é pelo celular ou tablet, através dos aplicativos ou pelo próprio site. Isso refletiu no aumento de vendas concluídas e deixou o processo de compra mais eficaz e rápido. Ainda segundo a pesquisa, 66% dos acessos partiram de um aparelho mobile, faturando R$45,9 bilhões em 106,6 milhões de acessos.

Essa manobra fez com que grandes varejistas do Brasil procurassem startups especializadas para melhorar e acrescentar novas frentes à sua área de atuação. Como é o caso da Magazine Luiza, que adquiriu 18 empresas entre 2020 e 2021, incluindo a SmartHint. “O crescimento iminente do e-commerce no Brasil fez com que as lojas virtuais e as ferramentas exclusivas para esse negócios ganhassem destaque no mercado, como foi o nosso caso. Isso chamou a atenção das grandes varejistas do mercado, fazendo com que eles buscassem novas soluções para oferecer um serviço melhor, atingindo novos públicos e fidelizando os clientes, como está fazendo a Magalu”, comenta Rodrigo Schiavini, fundador e diretor de negócios da SmartHint.

Fonte: Blog da Juliska

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