Amauri tem um histórico de ameaças a indígenas; Secretaria de Segurança Pública do Amazonas informou que suspeitos prestaram depoimento na noite desta terça-feira (07).
Suspeito é conhecido como Amauri e tem um histórico de ameaças a indígenas — Foto: Reprodução TV Globo |
Por O Tempo
Um homem foi preso por ser suspeito de envolvimento no desaparecimento do indigenista Bruno Pereira e do Jornalista Dom Philips. Segundo informou a jornalista Miriam Leitão no jornal "O Globo" e no Bom Dia Brasil, da Rede Globo, desta quarta-feira (8), a Polícia Militar, no Amazonas, fez a presião. A jornalista também publicou uma foto do suspeito, que é conhecido como Amauri e tem um histórico de ameaças a indígenas.
Segundo a reportagem, havia uma pressão para que fosse solto, por não haver prova de envolvimento no crime, mas ele foi preso em flagrante pelas sucessivas ameaças que já fez a indígenas da região.
Provavelmente trata-se do homem que a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas informou que seria um suspeito de envolvimento no desaparecimento de jornalista britânico Dom Phillips, do jornal Guardian, e do indigenista Bruno Pereira que prestou depoimento na noite desta terça-feira (7).
As autoridades no estado não informaram os nomes dos depoentes e disseram ainda que "não há confirmação de pessoas presas por envolvimento no caso".
A secretaria diz que "está tomando todas as medidas cabíveis para auxiliar na elucidação do caso, em colaboração ao Ministério Público Federal, Polícia Federal e Funai [Fundação Nacional do Índio]".
O subcomandante da Polícia Militar do Amazonas, coronel Agenor Teixeira Filho, afirmou que duas pessoas chegaram a ser detidas para averiguação nesta terça-feira (7), por terem desavenças anteriores com Bruno Pereira. No entanto, elas não foram presas, e a secretaria não confirma oficialmente se tratarem de suspeitos do desaparecimento.
O subcomandante disse que elas estavam custodiadas pela Polícia Federal no município de Tabatinga para serem ouvidas. "Tudo está sendo investigado para que a gente possa ter mais informações e entender o que ocorreu com os dois", afirmou.
O subcomandante da PM afirmou que a operação de buscas desta terça-feira começou por volta das 5h30. À tarde, recebeu reforço da equipe enviada de Manaus.
Os mergulhadores não chegaram a atuar nos rios, embora estivessem nas embarcações, porque não foram encontrados vestígios da embarcação ou sinais de conflitos. "Eles mergulham quando a gente identifica um local e suspeita que possa ter algo lá", disse.
Segundo o coronel, os policiais especialistas em busca na selva encostaram nas margens e entraram em área de mata para apurar se embarcação teria sido arrastada e nem um indício foi encontrado. O subcomandante da PM informou que as buscas serão retomadas nesta quarta-feira (8). (Com agências)
Fonte: https://www.otempo.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário