Na tarde deste domingo (30), manifestantes se reunirão em frente ao Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, na capital potiguar, para protestar contra a onda de violência que tem vitimado os operadores da segurança pública no Estado. O motivo que mobilizou a população foi o estado de um dos guardas municipais, que teve morte encefálica confirmada nesta tarde após ter sido baleado em uma ação criminosa, de acordo com a assessoria do órgão. A manifestação também cobra o Governo do Estado que, de acordo com a guarda, não prestou solidariedade ou fez uma investigação ágil pra chegar aos responsáveis pelo atentado.
No mesmo acontecimento, três guardas municipais foram baleados. De acordo com a comunicação da guarda, o crime chocou a comunidade e “trouxe à tona a urgente necessidade de ações efetivas por parte das autoridades e gestores para proteger os profissionais que atuam diariamente na linha de frente contra a criminalidade”
Os manifestantes devem chegar ao hospital com cartazes e faixas, carregando mensagens de solidariedade e exigindo que os operadores da segurança pública tenham a 'estrutura necessária' para combater os crimes. "Um dos pontos centrais da manifestação será a cobrança por medidas que evitem que tragédias anunciadas, como a que aconteceu em Sítio Novo, voltem a ocorrer", disse a comunicação.
“Uma das questões que mais preocupa é o fato de os guardas municipais estarem trabalhando desarmados, o que os coloca em uma posição de vulnerabilidade frente a criminosos cada vez mais audaciosos e bem armados”, detalhou a assessoria em comunicado. A exigência por parte dos manifestantes é que as autoridades tomem providências para equipar esses profissionais, garantindo-lhes melhores condições de trabalho.
“É imprescindível que os responsáveis por esse ataque covarde sejam identificados, capturados e punidos conforme os ditames e rigores da lei”, disse um dos organizadores do protesto.
Fonte: Tribuna do Norte
Nenhum comentário:
Postar um comentário