Defeito em peça no equipamento tem causado transtornos na unidade hospitalar. Segundo a Sesap, está sendo providenciada a troca ainda não tem data para acontecer.
Suspeito foi socorrido ao Hospital Tarcísio Maia, mas não resistiu aos ferimentos — Foto: Flávio Soares/Inter TV Costa Branca |
Por g1 RN
Mais de 850 pacientes já foram transferidos em pouco mais de 30 dias em que o tomógrafo do Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró, está quebrado. Em razão do problema com o equipamento, a unidade tem atraso na regulação dos pacientes e ambulâncias precisam esperar por longos períodos.
Desde o dia 26 de outubro, o tomógrafo do hospital regional, que atende demandas de toda a região Oeste do Rio Grande do Norte, encontra-se quebrado. Por isso, diante do aumento do fluxo na unidade, os pacientes que precisam do exame estão sendo transferidos para outros dois hospitais de Mossoró, o Hospital São Luiz e a Liga de Estudos e Combate ao Câncer.
Procurada pela reportagem da Inter TV Costa Branca, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) respondeu, em nota, que uma peça do tomógrafo quebrou e que a troca está sendo providenciada. “Ainda não tem uma data para o conserto”, diz o texto.
Na manhã desta quinta-feira (30), em um período de pouco mais de 15 minutos em que a equipe de reportagem permaneceu em frente ao Tarcísio Maia, seis ambulâncias esperavam a regulação de pacientes.
No hospital, a agricultora Risomar Gomes acompanha uma paciente que será transferida do hospital regional para o Hospital São Luiz, onde fará uma tomografia. Ela reclama da falta de atendimento para a população.
"É um descaso com a população. Aqui tá cada dia pior, a verdade é essa. Desde segunda-feira estou aqui, corredores lotados, vai vagando e enchendo de ambulância", disse
Funcionário do hospital, o técnico de enfermagem Antonimar Oliveira, explica que o problema na unidade é recorrente.
"A questão é que há um limite de uso no tomógrafo e uma peça dele precisa ser trocada. Com relação ao fluxo de paciente, sempre tá tendo que transferir para outros hospitais quando a realização de exames fica suspensa", disse.
Fonte: G1 RN
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