Confiável, inesgotável e gratuita, a energia produzida pelo sol é considerada como uma das mais limpas, pois não polui e nem gera resíduo. Nesta semana, o cemitério Parque da Passagem, em Extremoz, que pertence ao Grupo Vila, deu início ao uso deste recurso. Com a novidade, a empresa é a primeira do segmento funerário do Rio Grande do Norte a contar com o uso dessa fonte sustentável de energia.
Para o diretor do Grupo, o empresário Eduardo Vila, o projeto pioneiro e inovador no Estado está alinhado à tendência mundial, que é consumir de maneira consciente, buscando formas de diminuição dos impactos causados no meio ambiente e, assim, contribuir para que as futuras gerações ganhem mais qualidade de vida. “A sustentabilidade ambiental é uma das missões adotadas pela nossa empresa. Por isso, sempre buscamos formas inovadoras e atuais para contribuir com a preservação do meio ambiente. Contar com a geração de energia solar em um de nossos cemitérios, além de gerar economia para empresa, minimiza o impacto ambiental gerado pelas mais diversas atividades que realizamos”, revela.
O sistema utilizado no local possui 204 placas fotovoltaicas e potência instalada superior a 66kWp. Por mês, o projeto do Grupo Vila deve gerar uma economia média de 8,43 toneladas de Gás Carbônico (CO2), responsável pelo efeito estufa. Para se ter uma ideia de como isso é positivo, para absorver essa quantidade de CO2, seria necessário o plantio de 500 árvores por ano.
A instalação das placas pode ser realizada tanto em construções finalizadas, como em obras que estão em andamento. O Brasil desponta com um dos países no mundo com índice de insolação ideal para a exploração desta fonte de energia. De acordo com Eduardo Oliveira, diretor da Megga Solar, empresa responsável pelo projeto do Parque da Passagem, o sistema instalado no cemitério é eficiente e de baixa manutenção. “Os módulos não precisam de constantes reparos e a garantia é de 25 anos de eficiência”, explica.
A energia gerada a partir do funcionamento do novo sistema poderá ser utilizada por outras empresas que formam o Grupo, como o cemitério Morada da Paz, emEmaús, Parnamirim. Isto acontece porque a capacidade de energia produzida no Parque da Passagem pode ser superior ao que é gasto na unidade. O excedente desta produção será lançado na rede da Cosern, tornando-se crédito que poderá ser aproveitado por outros locais onde a conta possui o mesmo número de CNPJ.
O investimento é de cerca de R$ 260 mil, viabilizado por meio de um financiamento do Banco do Nordeste (BNB), por meio de uma linha de crédito especifica para facilitação de ações de sustentabilidade da região. As parcelas de pagamento foram ajustadas para que sejam um valor próximo ao que é pago mensalmente à Cosern. Com uma economia em torno de 95% na conta, dentro de cinco anos o Grupo Vila terá recuperado o valor investido.
Um critério exigido no financiamento do BNB é que na implantação dos projetos, parte dos produtos utilizados seja de origem nacional. Ou seja, além do compromisso com o meio ambiente, o projeto do Parque da Passagem valoriza a indústria brasileira.
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