Educação como um Fator de Inclusão das Minorias
A palavra “minoria”, no caso em questão, não se refere a um número menor de pessoas, à sua quantidade, mas sim a uma situação de desvantagem social, ou seja, não é o fator numérico o essencial para que uma população possa ser considerada uma minoria. E sim, as relações de dominação entre os diferentes grupos na sociedade.
Segundo o sociólogo Mendes Chaves, minorias se refere a um grupo de pessoas que de alguma forma se encontra numa situação de dependência ou desvantagem em relação a outro grupo, “maioritário”, o qual ambos integram uma sociedade ampla. Sendo assim, podemos observar que as minorias sofrem em diversas áreas, e na educação não é diferente, visto que, de acordo com a legislação não há muitas políticas públicas que defendam o acesso dessa classe à educação.
Sobre a problemática acima, podemos nos perguntar se as ações afirmativas, mais popularmente conhecidas como cotas, cujo objetivo é diminuir a desigualdade de oportunidades dos grupos minoritários, são o suficiente para incluí-los na educação, uma vez que apenas 50% das vagas de instituições federais são reservadas a eles. Com isso, enxergamos o Ensino a Distância (EAD) como um excelente fator de inclusão na educação, tornando-o extremamente eficaz na resolução desse obstáculo. Além disso, o EAD não é apenas pegar o conteúdo presencial e colocar em uma plataforma, existe toda uma dinâmica na maneira de oferecer a matéria online com o objetivo de melhorar a experiência do aluno, e parte dessa metodologia inclui as salas de bate-papo e fóruns de discussões para aumentar a interação entre os professores e alunos.
Ademais, o EAD é uma forma de educação que democratiza o conhecimento, já que é possível levar ensinamentos a qualquer um disposto a aprender, sem a necessidade de haver horário e local fixos para o estudo. Outrossim, com essa modalidade de ensino, o acesso de diferentes pessoas, das mais variadas classes sociais, torna-se possível, rompendo os bloqueios físicos, como espaço e tempo, problemática complexa de ser solucionada numa modalidade de ensino presencial, pois é comum ver em cursos EAD muitas pessoas, que enfrentam jornada dupla de trabalho, dentro e fora de casa e outros que estão voltando aos estudos depois de alguns anos após o término do ensino médio. Desse modo, é possível adotar formas de levar o EAD a comunidades remotas, tornando-o um instrumento de inclusão social, permitindo o acesso a conhecimento em regiões o qual a educação tradicional não chegaria tão facilmente, o que corrobora a ideia de que o EAD se trata de uma excelente ferramenta de inclusão por ser capaz de reduzir as diferenças entre as classes.

Além do mais há na sociedade uma sensação de que esta minoria não conseguem sair desta situação pois não são provocados a agir de forma a sair desta situação se tornando reféns deles proprios.Dai é preciso que tenham conhecimento destas possibilidade e ou oportunidades.
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