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sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Alunos de Tangará aprendem sobre Brasil Colônia em visitas a engenhos potiguares

A história do Brasil Colônia contada por meio de visitas presenciais aos engenhos potiguares. Essa foi a proposta didática dos professores Jaiza Santos e Stepheson Oliveira, docentes da Escola Estadual Professor Severino Bezerra, localizada no município de Tangará (RN). Inovando suas metodologias de ensino em ambiente escolar os docentes realizaram a aula de campo “Roteiro dos Engenhos”, na qual alunos puderam conhecer pontos históricos que fizeram parte da construção sociocultural dos lugares visitados, fazendo uma ligação com o período colonial brasileiro. 

A aula de campo, que foi realizada nesta semana no município de Ceará-Mirim, cidade que possui diversas construções contemporâneas ao período colonial brasileiro, envolveu 44 alunos do 3º e 4º anos do ensino fundamental da escola. O objetivo da atividade, segundo seus idealizadores, foi possibilitar aos estudantes uma compreensão acerca da função econômica dos engenhos no Brasil colônia, além de esclarecer os aspectos culturais e econômicos decorrentes da indústria açucareira. 

A atividade ainda contou com a interação lúdica do guia Francisco Ferreira que, interpretando o personagem do Barão de Ceará-Mirim (figura histórica local) conduziu os visitantes pelos principais pontos históricos do município, como a igreja matriz Nossa Senhora da Conceição, os antigos casarões da rua Heráclito Vilar, o Mercado Público e o Palácio da Intendência (atual sede da prefeitura). 

Além desses locais, os alunos também visitaram os engenhos Mucuripe, Imburanas, Trigueiro, Verde Nasce, Carnaubais e Vale Verde, nos quais conheceram as instalações, maquinário, e o processo de fabricação da rapadura. 

De acordo com o professor Stepheson Oliveira, a atividade proporcionou aos alunos uma experiência “in loco”, por meio da qual eles puderam construir conhecimentos através da vivência. “A aula de campo possibilitou aos alunos uma visão diferente do espaço histórico, cultural e geográfico vivido e estudado, fazendo com que os alunos possam compreender e interligar o aprendizado da constituição do nosso país, do Brasil Colônia ao atual”, destaca o docente. 
O professor ainda explica que aula de campo constitui-se em uma atividade interdisciplinar, pois envolveu as disciplinas de História, Geografia e Cultura do RN, além de estar alinhada com as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Também estavam envolvidas com o desenvolvimento da atividade a diretora da escola, Arlete Teixeira, a professora Maria Auxiliadora e a técnica da 7ª Diretoria Regional de Educação e Cultura (Direc), Ione Medeiros.

Fonte: SEEC/ASSECOM

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