Polícia abre inquérito para investigar
depredação da Câmara de Natal
Manifestantes ficaram 10 dias acampados na entrada da Casa Legislativa.
Segundo a PM, grupo desocupou a Câmara de Natal às 3h desta sexta.
Polícia Civil do Rio Grande do Norte abriu inquérito para investigar a depredação da Câmara Municipal de Natal durante os 10 dias em que manifestantes ocuparam a entrada do prédio. A investigação foi iniciada após queixa da mesa diretora da Casa Legislativa nesta sexta-feira (25), mesmo dia em que a área foi desocupada. A Polícia Militar foi até a Câmara no início da manhã para cumprir a reintegração de posse determinada judicialmente, porém os manifestantes já haviam deixado a entrada do prédio.
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O delegado Elivaldo Jácome, titular da 1ª Delegacia de Polícia Civil, conta que solicitou uma perícia do Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep) na Câmara Municipal. "A área foi isolada para a análise do dano ao patrimônio público", afirma. Além disso, o delegado está com vídeos e fotos enviados pela Casa Legislativa para identificar os manifesfantes e chamá-los para prestar depoimento na 1ª DP.
De acordo com o presidente da Câmara Municipal, vereador Albert Dickson (PP), é preciso punir os responsáveis pela depredação. "A Câmara estava limpa e organizada, e as pessoas vieram para depredar. É preciso identificá-las para que isso não volte a acontecer nem na CMN nem em outro local. O que aconteceu foi dano ao patrimônio público", explica.
Albert Dickson acrescenta que o setor administrativo da CMN voltou a funcionar nesta sexta, porém os trabalhos legislativos só serão retomados na semana que vem.
Desocupação
Após 10 dias, os manifestantes que ocupavam a Câmara Municipal de Natal deixaram o local. De acordo com a Polícia Militar, o grupo desocupou a sede do legislativo municipal por volta das 3h desta sexta. Na noite desta quinta (24), o ministro Geraldo Og Nicéas Marques Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça, negou pedido de habeas corpus feito pelos manifestantes.
Com a decisão do STJ, a Polícia Militar teria que dar cumprimento a ordem de reintegração de posse assinada pela juíza Francimar Dias Araújo da Silva, da 2ª Vara da Fazenda Pública da capital potiguar. O comandante geral da PM no estado, coronel Francisco Canindé de Araújo Silva, informou a G1 que a determinação seria cumprida nesta sexta-feira.
De acordo com o presidente da Câmara Municipal, vereador Albert Dickson (PP), é preciso punir os responsáveis pela depredação. "A Câmara estava limpa e organizada, e as pessoas vieram para depredar. É preciso identificá-las para que isso não volte a acontecer nem na CMN nem em outro local. O que aconteceu foi dano ao patrimônio público", explica.
Albert Dickson acrescenta que o setor administrativo da CMN voltou a funcionar nesta sexta, porém os trabalhos legislativos só serão retomados na semana que vem.
Desocupação
Após 10 dias, os manifestantes que ocupavam a Câmara Municipal de Natal deixaram o local. De acordo com a Polícia Militar, o grupo desocupou a sede do legislativo municipal por volta das 3h desta sexta. Na noite desta quinta (24), o ministro Geraldo Og Nicéas Marques Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça, negou pedido de habeas corpus feito pelos manifestantes.
Com a decisão do STJ, a Polícia Militar teria que dar cumprimento a ordem de reintegração de posse assinada pela juíza Francimar Dias Araújo da Silva, da 2ª Vara da Fazenda Pública da capital potiguar. O comandante geral da PM no estado, coronel Francisco Canindé de Araújo Silva, informou a G1 que a determinação seria cumprida nesta sexta-feira.
"Tomamos conhecimento da decisão do Superior Tribunal de Justiça e iríamos retirar os manifestantes da Câmara nesta sexta. Mas, felizmente, o grupo achou por bem deixar a Câmara de forma pacífica", falou o coronel Araújo.
Os manifestantes ocupavam a sede do legislativo municipal desde o último dia 15, quando os vereadores mantiveram o veto do prefeito Carlos Eduardo ao projeto do passe livre no transporte coletivo da capital. No início da semana, a mesa diretora da Casa suspendeu as atividades até que o grupo deixe o local.
Na manhã desta quinta, também por determinação da mesa, os vereadores e funcionários que trabalham na Câmara foram impedidos de entrar do prédio. “Eu cheguei e o guarda legislativo informou que foi determinação da mesa diretora não deixar ninguém entrar. Não pude nem pegar meus telefones que estão no meu gabinete”, relatou o vereador Hugo Mans
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