Dilma quer combate à guerra cibernética
Publicação: 25 de Outubro de 2013
A presidenta Dilma Rousseff afirmou ontem que as alegações de combate ao terrorismo por parte da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA, do original em inglês) são usadas como “álibi” para uma “guerra cibernética”. Segundo a presidenta, a espionagem de governos, empresas e cidadãos de diversos países por parte do governo norte-americano é “inadmissível” e é necessária a criação de um marco internacional da internet para garantir que a rede seja um “espaço democrático” protegido contra a violação de diretos civis.
Em entrevista à rádio Itatiaia, de Belo Horizonte, a presidenta lembrou que a espionagem do governo norte-americano monitorou comunicações dela, além de outros chefes de Estados, como a primeira-ministra alemã, Angela Merkel. Para a petista, um marco “multilateral” para a “governança internacional” da internet é uma forma de garantir a “efetiva proteção” de dados e a “privacidade dos cidadãos e das empresas”. “Para impedir qualquer argumentação de combate ao terrorismo, que não cabe nem no meu caso e acredito que não caiba também no caso da violação da primeira-ministra Angela Merkel, impedir que isso seja usado como um álibi para a guerra cibernética”, disse.
Dilma acredita que “crescentemente” haverá uma reação internacional à espionagem norte-americana porque “nenhuma nação democrática vai admitir essa quebra da soberania, essa violação dos direitos humanos, civis de sua população”. De acordo com a presidenta, é “isso que se faz” por meio dos serviços secretos dos EUA. E, sem especifica quais, disse que o Brasil tomará “uma série de medidas” contra a prática.
No mês passado, as denúncias de espionagem levaram Dilma a cancelar visita oficial aos Estados Unidos e a presidenta também usou o tema em seu discurso na abertura da reunião do G20 na Organização das Nações Unidas (ONU). A presidenta usou a proposta de marco civil da internet que tramita no Congresso brasileiro como referência para a neutralidade e a inviolabilidade de dados na internet porque, para Dilma, a rede é “essencial no que se refere à construção da democracia no mundo”.
gero breloerPrimeira-ministra alemã, Angela Merkel
Em entrevista à rádio Itatiaia, de Belo Horizonte, a presidenta lembrou que a espionagem do governo norte-americano monitorou comunicações dela, além de outros chefes de Estados, como a primeira-ministra alemã, Angela Merkel. Para a petista, um marco “multilateral” para a “governança internacional” da internet é uma forma de garantir a “efetiva proteção” de dados e a “privacidade dos cidadãos e das empresas”. “Para impedir qualquer argumentação de combate ao terrorismo, que não cabe nem no meu caso e acredito que não caiba também no caso da violação da primeira-ministra Angela Merkel, impedir que isso seja usado como um álibi para a guerra cibernética”, disse.
Dilma acredita que “crescentemente” haverá uma reação internacional à espionagem norte-americana porque “nenhuma nação democrática vai admitir essa quebra da soberania, essa violação dos direitos humanos, civis de sua população”. De acordo com a presidenta, é “isso que se faz” por meio dos serviços secretos dos EUA. E, sem especifica quais, disse que o Brasil tomará “uma série de medidas” contra a prática.
No mês passado, as denúncias de espionagem levaram Dilma a cancelar visita oficial aos Estados Unidos e a presidenta também usou o tema em seu discurso na abertura da reunião do G20 na Organização das Nações Unidas (ONU). A presidenta usou a proposta de marco civil da internet que tramita no Congresso brasileiro como referência para a neutralidade e a inviolabilidade de dados na internet porque, para Dilma, a rede é “essencial no que se refere à construção da democracia no mundo”.
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