Por Ciro Marques
O vice-governador Robinson Faria, do PSD, foi o primeiro – e até agora o único – a se lançar candidato ao Governo do Estado em 2014. Por isso, a possibilidade de PMDB e PT fecharem uma aliança, excluindo-o de uma “chapa majoritária de oposição ao atual governo”, o deixa insatisfeito, certo? Errado. O vice-governador reafirmou que segue candidato ao Executivo estadual em 2014, mesmo que tenha que enfrentar peemedebistas e petistas nas urnas.
“Não quero me sentir poderoso, até porque nunca disputei uma eleição para governador, nunca fui protagonista, mas me sinto amadurecido e motivado para enfrentar uma chapa costurada”, afirmou Robinson Faria, se referindo a chapa que teria o ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, candidato ao Governo, pelo PMDB; e a deputada federal Fátima Bezerra, na disputa pelo Senado, pelo PT.
É importante ressaltar, entretanto, que essa chapa nem foi confirmada ainda, mas tem ganhado força, sobretudo, depois que o PT anunciou que estava abrindo mão da candidatura própria, do deputado estadual Fernando Mineiro, para apoiar o nome do PMDB, que nem foi lançado ainda – mas se cogita que seja Fernando Bezerra.
Além disso, PMDB e PT ainda estariam dispostos a ter o apoio do PSB da ex-governadora Wilma de Faria, isolando Robinson Faria e inviabilizando a candidatura dele ao Governo. Seria, então, uma eleição, basicamente, de uma chapa única, uma vez que a governadora Rosalba Ciarlini (DEM), muito desgastada, não deverá ser candidata a reeleição.
“De forma alguma esse acordão vai me desmotivar. Permaneço candidato! Não vamos deixar de forma alguma uma eleição por WO. Não vai ter uma eleição por aclamação, porque estarei pronto para ir para rua”, acrescentou o vice-governador que, diante da aliança PMDB e PT, tem buscado o apoio do Wilma. “É possível (que seja formada uma chapa dele para o Governo e de Wilma para o Senado). Pode surgir uma chapa, contra essa chapa aí, de Robinson Faria com Wilma de Faria”, analisou.
É importante lembrar que Robinson Faria já tentou, anteriormente, o apoio do PT e do PMDB, ressaltando que gostaria de ser um candidato de consenso – e que também não seria candidato só dele mesmo. Porém, hoje, em entrevista, afirmou que o “PSD está resolvido e muito bem resolvido (terá candidato sim). Agora, os demais atores, eu não posso falar por eles”.
“Sou apaixonado pelo desejo de ser governador do nosso Estado e não vejo essa paixão no outro candidato, que diz que nem quer ser candidato”, cutucou, se referindo ao fato do nome cotado para ser o candidato do PMDB, o ex-ministro Fernando Bezerra, não ter nem confirmado se aceita ou não o convite do partido para ser candidato.
É claro, também, que o desejo de Robinson Faria disputar o Governo não é de hoje. Em 2010 ele tentou ser o candidato com o apoio de Wilma, contudo, a então governadora preferiu apoiar o nome do vice Iberê Ferreira. Perdeu. Robinson se aliou à Rosalba Ciarlini e venceu. Se tornou vice-governador, mas rompeu no primeiro ano de gestão, alegando o mesmo isolamento político que fizeram PMDB e PR romper neste ano.
“Quando eu busquei e busco me tornar candidato a governador, com muita humildade, depois de rodar três anos o nosso Estado e outros projetos de governo, eu não vou me abalar com essas possíveis chapas. Até porque essa não vai ser as eleições que vai se discutir nomes, irá se discutir proposta. O povo não quer um herói, quer uma pessoa que fale a verdade, que tenha um passado de cumprir a palavra, de coerência e que conheça o Rio Grande do Norte”, afirmou Robinson, ressaltando que “na minha vida toda eu fui sempre subestimado na minha vida, mas quem subestimou, vai ter uma grande surpresa no próximo ano”.
“Não quero me sentir poderoso, até porque nunca disputei uma eleição para governador, nunca fui protagonista, mas me sinto amadurecido e motivado para enfrentar uma chapa costurada”, afirmou Robinson Faria, se referindo a chapa que teria o ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, candidato ao Governo, pelo PMDB; e a deputada federal Fátima Bezerra, na disputa pelo Senado, pelo PT.
“De forma alguma esse acordão vai me desmotivar. Permaneço candidato! Não vamos deixar de forma alguma uma eleição por WO. Não vai ter uma eleição por aclamação, porque estarei pronto para ir para rua”, acrescentou o vice-governador que, diante da aliança PMDB e PT, tem buscado o apoio do Wilma. “É possível (que seja formada uma chapa dele para o Governo e de Wilma para o Senado). Pode surgir uma chapa, contra essa chapa aí, de Robinson Faria com Wilma de Faria”, analisou.
“Sou apaixonado pelo desejo de ser governador do nosso Estado e não vejo essa paixão no outro candidato, que diz que nem quer ser candidato”, cutucou, se referindo ao fato do nome cotado para ser o candidato do PMDB, o ex-ministro Fernando Bezerra, não ter nem confirmado se aceita ou não o convite do partido para ser candidato.
Fonte: Daltro Emerenciano
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