Costa do Sauipe (AE) - A Fifa reabre no domingo, já com a definição de todos os jogos, a venda de ingressos para a Copa do Mundo. Mas avisou ontem que a carga de entradas disponíveis para as partidas no Itaquerão, em São Paulo, na Arena da Baixada, em Curitiba, e na Arena Pantanal, em Cuiabá, será reduzida por conta do atraso nas obras desses estádios - a entrega dos três pode ficar para fevereiro.
“Alguns estádios serão entregues mais tarde. Trabalhamos com contingência de ingressos maior e não vamos disponibilizar tudo nesse momento”, afirmou o diretor de marketing da Fifa e responsável pela venda das entradas, Thierry Weil, durante entrevista na Costa do Sauipe (BA), onde será realizado amanhã o sorteio dos grupos da Copa do Mundo.
A ideia é que na etapa seguinte de venda de ingressos, a partir de 26 de fevereiro, as entradas relativas a esses três estádios sejam comercializadas em maior número em relação às demais arenas para compensar a carga reduzida da fase anterior. De domingo até 30 de janeiro, os torcedores terão de solicitar os bilhetes no site da Fifa e esperar que a entidade distribua através de um sorteio.
Já em fevereiro, quando for reaberta uma nova etapa da venda, os bilhetes serão comercializados por ordem de encomenda. “Serão servidos no sistema de quem chegar primeiro leva”, avisou Weil.
Justificativa
O diretor de marketing da Fifa, Thierry Weil, e o secretário-executivo do ministério do esporte, Luís Fernandes, esclareceram temas importantes referentes à comercialização de ingressos para Copa do Mundo. Eles explicaram a polêmica envolvendo a quantidade de entradas destinadas aos argentinos.
Inicialmente, Thiery Eil elucidou uma das maiores polêmicas da primeira fase de comercialização de ingressos. Segundo balanço divulgado pela Fifa no dia do encerramento do processo, em 10 de outubro, os argentinos haviam solicitado um total de 266.937 entradas. No entanto, conseguiram garantir somente 4.493 bilhetes - apenas 1,7% do total. O país ficou na 11ª colocação no ‘ranking de sorteados’ pela entidade, atrás de Brasil, Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Austrália, Canadá, França, Colômbia, Suíça e Japão.
Os números mostraram que a Argentina deu muito azar no sorteio realizado pela Fifa. Vice-líderes no número de pedidos, os Estados Unidos, por exemplo, foram agraciados com 66.464 ingressos (cerca de 18% das 374.065 inscrições). O residentes no Brasil, por sua vez, tinham pedido quase 4,4 milhões (4.368.029, mais especificamente) e garantiram 625.276 - percentual de sucesso de 14%.
O fato gerou enorme discussão nos principais jornais argentinos, que colocaram em xeque a legitimidade do sorteio realizado pela Fifa. Nesta quarta-feira, porém, a entidade revelou os motivos pelos quais os ‘hermanos’ não conseguiram um número de ingressos proporcional aos pedidos feitos pelo site oficial da Fifa.
“Nós tivemos a Argentina em segundo lugar em termos de pedidos. E houve uma diferença imensa. Comparo isso como se 200 pessoas quisessem comprar um carro e apenas uma tenha conseguido. Mas o que aconteceu é que a maioria dos argentinos pediu ingressos para os mesmos jogos. Por isso tão poucos”, explicou Weil.
“Alguns estádios serão entregues mais tarde. Trabalhamos com contingência de ingressos maior e não vamos disponibilizar tudo nesse momento”, afirmou o diretor de marketing da Fifa e responsável pela venda das entradas, Thierry Weil, durante entrevista na Costa do Sauipe (BA), onde será realizado amanhã o sorteio dos grupos da Copa do Mundo.
euclides outrtamari jr.A Arena Cuiabá está com seu cronograma de obras atrasado e vai ter carga de ingressos reduzida
A ideia é que na etapa seguinte de venda de ingressos, a partir de 26 de fevereiro, as entradas relativas a esses três estádios sejam comercializadas em maior número em relação às demais arenas para compensar a carga reduzida da fase anterior. De domingo até 30 de janeiro, os torcedores terão de solicitar os bilhetes no site da Fifa e esperar que a entidade distribua através de um sorteio.
Já em fevereiro, quando for reaberta uma nova etapa da venda, os bilhetes serão comercializados por ordem de encomenda. “Serão servidos no sistema de quem chegar primeiro leva”, avisou Weil.
Justificativa
O diretor de marketing da Fifa, Thierry Weil, e o secretário-executivo do ministério do esporte, Luís Fernandes, esclareceram temas importantes referentes à comercialização de ingressos para Copa do Mundo. Eles explicaram a polêmica envolvendo a quantidade de entradas destinadas aos argentinos.
Inicialmente, Thiery Eil elucidou uma das maiores polêmicas da primeira fase de comercialização de ingressos. Segundo balanço divulgado pela Fifa no dia do encerramento do processo, em 10 de outubro, os argentinos haviam solicitado um total de 266.937 entradas. No entanto, conseguiram garantir somente 4.493 bilhetes - apenas 1,7% do total. O país ficou na 11ª colocação no ‘ranking de sorteados’ pela entidade, atrás de Brasil, Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Austrália, Canadá, França, Colômbia, Suíça e Japão.
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O fato gerou enorme discussão nos principais jornais argentinos, que colocaram em xeque a legitimidade do sorteio realizado pela Fifa. Nesta quarta-feira, porém, a entidade revelou os motivos pelos quais os ‘hermanos’ não conseguiram um número de ingressos proporcional aos pedidos feitos pelo site oficial da Fifa.
“Nós tivemos a Argentina em segundo lugar em termos de pedidos. E houve uma diferença imensa. Comparo isso como se 200 pessoas quisessem comprar um carro e apenas uma tenha conseguido. Mas o que aconteceu é que a maioria dos argentinos pediu ingressos para os mesmos jogos. Por isso tão poucos”, explicou Weil.
Tribuna do Norte.
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