Os dirigentes do PT e do PSD conversaram por três horas ontem e “avançaram” em um possível entendimento, que poderá resultar nas candidaturas de Robinson Faria (PSD), para o Governo, e de Fátima Bezerra (PT), para o Senado. Não se pode dizer que o encontro consumou a união entre os dois partidos. Mas o vice-governador já comentava, ao final, que uma “uma aliança entre o PSD e o PT soa natural” e que “não é uma aliança forçada, que tem caráter de laboratório”. Petistas e peessedistas combinaram formalizar um calendário de reuniões, sendo a primeira para o dia 24 deste mês. “O PSD é nosso parceiro no campo nacional e lógico que vamos continuar conversando”, disse, em tom mais ponderado, o presidente estadual do PT, Eraldo Paiva.
A reunião ocorreu a portas fechadas. Além de assessores e dirigentes, participaram também os deputados Fábio Faria, Gesane Marinho e José Dias, do PSD; e os deputados Fátima Bezerra e Fernando Mineiro, do PT. O diálogo foi aberto. Em alguns momentos, o deputado José Dias usou palavras de encorajamento aos petistas, ao afirmar que a palavra do grupo é “coragem”. Os petistas e peessedistas não formalizaram uma aliança, mas já combinaram aparecer juntos em eventos públicos.
“O PSD sempre foi próximo e hoje sai mais próximo ainda do PT”, disse o vice-governador Robinson Faria. Ele assinalou que o partido tem conversado com outras legendas, a exceção do DEM, e que está disposto a dialogar. “Nosso foco é nos unir a partidos comprometidos com a reeleição de Dilma”, emendou Robinson. Ele destacou a afinidade compartilhada entre os dirigentes do PT e do PSD e que esta não se limita ao plano nacional, mas também ao estadual.
O presidente estadual do PT, Eraldo Paiva, enfatizou que o partido não trabalha com tendências, ao ser indagado sobre a perspectiva de aliança com o PSD. Mas admitiu que uma aproximação com o PMDB, se não é impossível, é difícil, neste momento. “Nós retiramos a candidatura do deputado Mineiro para facilitar esse entendimento com o PMDB. Mas eles estão buscando outro caminho”, frisou.
Tendência
Na segunda-feira (10), o PT potiguar haverá uma reunião agendada com o PR do deputado João Maia. Na sexta-feira (14) o encontro é com o PDT e, no sábado (15), com o PC do B. “Vamos focar em projetos e em partidos que compartilhem da reeleição da presidenta Dilma”, completou Eraldo.
Ao ser indagado se a candidatura de Fátima Bezerra está consumada, ele ponderou: “O PT está convicto da candidatura da deputada Fátima ao Senado. Mas neste momento não podemos falar em fato consumido e sim em pré-candidaturas. Essa definição somente se dará com as convenções”.
Já o vice-governador é categórico quando indagado se é candidato ao Governo ou se tem um plano B. Robinson Faria não tem admitido a possibilidade de disputar um outro cargo, que não o de chefe do Executivo. Os deputados do PSD têm estimulado o projeto do presidente estadual. No caso de Fátima Bezerra os petistas defendem a candidatura majoritária independente de composição A ou B.
Embora as manifestações ontem tenham sido tímidas, os dirigentes e pré-candidatos do PT e PSD se encorajaram a enfrentar a disputa juntos e em oposição a legendas consideradas de grande porte, como o PMDB e do PSB. As conversas com essas duas legendas não estão encerradas, enfatizaram. Mas tendem a diminuir. Os partidos aguardam uma definição da ex-governadora Wilma de Faria para definirem de maneira definitiva o quadro da sucessão estadual. Por fora, a governadora Rosalba Ciarlini ainda analisa a possibilidade de concorrer à reeleição.
Adriano AbreuEncontro na sede do Partido dos Trabalhadores retomou as conversas sobre aliança no RN
A reunião ocorreu a portas fechadas. Além de assessores e dirigentes, participaram também os deputados Fábio Faria, Gesane Marinho e José Dias, do PSD; e os deputados Fátima Bezerra e Fernando Mineiro, do PT. O diálogo foi aberto. Em alguns momentos, o deputado José Dias usou palavras de encorajamento aos petistas, ao afirmar que a palavra do grupo é “coragem”. Os petistas e peessedistas não formalizaram uma aliança, mas já combinaram aparecer juntos em eventos públicos.
“O PSD sempre foi próximo e hoje sai mais próximo ainda do PT”, disse o vice-governador Robinson Faria. Ele assinalou que o partido tem conversado com outras legendas, a exceção do DEM, e que está disposto a dialogar. “Nosso foco é nos unir a partidos comprometidos com a reeleição de Dilma”, emendou Robinson. Ele destacou a afinidade compartilhada entre os dirigentes do PT e do PSD e que esta não se limita ao plano nacional, mas também ao estadual.
O presidente estadual do PT, Eraldo Paiva, enfatizou que o partido não trabalha com tendências, ao ser indagado sobre a perspectiva de aliança com o PSD. Mas admitiu que uma aproximação com o PMDB, se não é impossível, é difícil, neste momento. “Nós retiramos a candidatura do deputado Mineiro para facilitar esse entendimento com o PMDB. Mas eles estão buscando outro caminho”, frisou.
Tendência
Na segunda-feira (10), o PT potiguar haverá uma reunião agendada com o PR do deputado João Maia. Na sexta-feira (14) o encontro é com o PDT e, no sábado (15), com o PC do B. “Vamos focar em projetos e em partidos que compartilhem da reeleição da presidenta Dilma”, completou Eraldo.
Ao ser indagado se a candidatura de Fátima Bezerra está consumada, ele ponderou: “O PT está convicto da candidatura da deputada Fátima ao Senado. Mas neste momento não podemos falar em fato consumido e sim em pré-candidaturas. Essa definição somente se dará com as convenções”.
Já o vice-governador é categórico quando indagado se é candidato ao Governo ou se tem um plano B. Robinson Faria não tem admitido a possibilidade de disputar um outro cargo, que não o de chefe do Executivo. Os deputados do PSD têm estimulado o projeto do presidente estadual. No caso de Fátima Bezerra os petistas defendem a candidatura majoritária independente de composição A ou B.
Embora as manifestações ontem tenham sido tímidas, os dirigentes e pré-candidatos do PT e PSD se encorajaram a enfrentar a disputa juntos e em oposição a legendas consideradas de grande porte, como o PMDB e do PSB. As conversas com essas duas legendas não estão encerradas, enfatizaram. Mas tendem a diminuir. Os partidos aguardam uma definição da ex-governadora Wilma de Faria para definirem de maneira definitiva o quadro da sucessão estadual. Por fora, a governadora Rosalba Ciarlini ainda analisa a possibilidade de concorrer à reeleição.
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