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domingo, 23 de fevereiro de 2014

Milionário da Mega-Sena já “perdeu” R$ 80 mil


Caixa informou que o prêmio ainda não foi resgatado e que o jogo foi uma aposta simples, não um "bolão". Novo milionário fez sua aposta em lotérica de Santa Bárbara Oeste (a 135 km de São Paulo)


Por Lucas Sampaio/Folhapress
O dono do cartão vencedor da Mega-Sena de R$ 111 milhões deixou de ganhar mais de R$ 80 mil por não ter retirado seu prêmio em uma agência da Caixa Econômica Federal até sexta-feira (21). Essa é a quantia que o prêmio renderia em quatro dias, de ontem a domingo, caso estivesse aplicado na poupança -mais de R$ 643 mil por mês, o equivalente a R$ 21,4 mil por dia.
A Caixa informou no fim desta tarde que o prêmio ainda não foi resgatado e que o jogo foi uma aposta simples, não um “bolão”. O novo milionário fez sua aposta em uma lotérica de Santa Bárbara d’Oeste (a 135 km de São Paulo), cidade de 188 mil habitantes entre Campinas e Piracicaba.
“Ficamos muito feliz que foi aqui que saiu o prêmio”, diz Roberto Bufarah, 57, um dos donos da Lotérica Júpiter, que fica ao lado do estádio do União Agrícola Barbarense, clube de futebol da cidade. Bufarah afirma que falou com o vencedor do sorteio ontem pela manhã, por telefone. “Ele ligou perguntando “o que eu faço?” e ficava repetindo “eu ganhei, eu ganhei, eu ganhei’. Pela voz, parecia ser uma pessoa de idade e bastante simples.”
Questionado sobre a possibilidade de a ligação ser um trote, o dono da lotérica disse que não acredita na hipótese. “Eu senti no telefonema que não era brincadeira. Ele falava com convicção, e dava para sentir a simplicidade da pessoa pela voz.”
Três apostas
O mais novo milionário ganhou com uma aposta simples, de R$ 2, feita no dia do sorteio. “Ele fez três jogos de R$ 2 e ganhou essa bolada”, diz Bufarah. “Acho que ele não tem nem noção do tanto que ganhou.”
Sobre o vencedor ainda não ter retirado o prêmio, o dono da lotérica afirma que provavelmente “a ficha não caiu ainda”.
“Quando ele perguntou ‘o que eu faço?’, eu falei: ‘vai na Caixa, fala com o gerente’”, disse Bufarah. “Eu até me ofereci para ir ao banco com ele, se precisasse, mas ele disse que ia pedir para um amigo levá-lo. Ele agradeceu e disse ‘depois eu passo aí!’, mas até agora não passou.”

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