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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Professores da rede estadual decidem manter greve

Em assembleia realizada na tarde desta quarta-feira (26), professores da rede estadual e municipal junto ao Sindicato dos Trabalhadores de Educação Pública do Rio Grande do Norte (Sinte/RN) decidem que greve que já dura quase 30 dias será mantida. Segundo a presidente do Sinte/RN, Fátima Cardoso, a continuidade da paralisação deve-se ao descontentamento dos grevistas em relação ao corte do ponto dos professores e a falta de envio dos dois últimos projetos de lei à Assembleia Legislativa. 
Adriano AbreuBetânia Ramalho criticou falta de sensibilidade dos educadoresBetânia Ramalho criticou falta de sensibilidade dos educadores

“A greve continua pois a categoria está profundamente chateada com o corte. Nós temos o direito constitucional de revogar por nossos direitos”, afirma Fátima, reforçando que se até amanhã (27) a situação em relação ao corte continuar, o Sindicato entrará com um mandado de segurança contra o Governo Estadual.

Indignada. É assim que se define a Secretária de Educação do Estado, Betânia Ramalho. “Não existe uma greve, o que existe são focos de paralisação motivados por questões puramente políticas. O pequeno número de adesão à greve, 787 de um total de 28.000 servidores reflete isso.” afirmou.

“A minha insatisfação é maior por saber que não há qualquer sensibilidade destas pessoas para com os alunos que estão sendo prejudicados, o verdadeiro papel do professor é de lecionar”,  concluiu Betânia. 

A SEEC também afirma que os dois últimos projetos de lei pendentes na Assembleia Legislativa questionados pelo Sinte-RN já saíram da secretaria e estão aguardando aprovação da Consultoria Geral do Estado. Assim como a convocação de servidores temporários aprovados em seleção simplificada será realizado amanhã (27).

O ponto dos educadores que aderiram à greve foi cortado desde o primeiro dia de paralisação, segundo informou a secretária. Betânia Ramalho comentou ainda que não vê motivos para negociar com os grevistas, pois o governo vem atendendo as reivindicações. 

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