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quinta-feira, 6 de março de 2014

Campanha da Fraternidade é lançada hoje em Natal

A Arquidiocese de Natal apresentou hoje (6) a Campanha da Fraternidade de 2014, com o tema “Fraternidade e Tráfico Humano”. No Rio Grande do Norte o lançamento foi realizado no Centro Pastoral Dom Heitor Sales, na Cidade Alta. Na ocasião, estavam presentes o Arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha, o coordenador arquidiocesano da Campanha da Fraternidade, Padre João Maria do Nascimento, a coordenadora estadual de direitos humanos, Adna Dias e o presidente do Conselho Estadual de Direitos Humanos, Marcos Dionísio. 
Cedida/ArquidioceseCampanha da Fraternidade é lançada hoje pela Arquidiocese de NatalCampanha da Fraternidade é lançada hoje pela Arquidiocese de Natal

TráficoDe acordo com a Organização das Nações Unidas, o tráfico de pessoas é o “recrutamento, transporte, transferência, alojamento ou acolhimento de pessoas, recorrendo-se à ameaça ou ao uso da força ou a outras formas de coação, ao rapto, à fraude, ao engano, ao abuso de autoridade ou à situação de vulnerabilidade ou à entrega ou aceitação de pagamentos ou benefícios para obter o consentimento de uma pessoa que tenha autoridade sobre outra para fins de exploração”. 
Segundo análise do delegado regional de combate ao crime organizado da Superintendência da Polícia Federal no RN, Rubens Alexandre de França, a localização geográfica, a existência de voos internacionais diretos para Natal, e a presença constante de turistas estrangeiros fazem do Rio Grande do Norte uma potencial rota para o tráfico internacional de pessoas. Mas o mapeamento desse tipo de crime não inclui o Estado, por enquanto, na rota do comércio legal de seres humanos.

Há apenas uma investigação em andamento, segundo Rubens Alexandre de França, relativo ao caso do Planalto. Ele ressalta que não pode, no entanto, afirmar que esse tipo de crime não ocorra no Estado. Segundo Rubens Alexandre, a Polícia Federal faz trabalho em conjunto com as polícias de outros países para coibir esse tipo de delito. O Brasil, segundo ele, é rota desse tráfico, seja “exportando” ou “importando” mulheres homens e crianças.

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