Bobby Fabisak/EstadãoDe cabelo loiro e cheio de colares, o ‘Menino Rosado’ foi criado por Sílvio Botelho para levar bandeira da diversidade ao Carnaval
O homenageado do encontro é o Menino da Noite, que completa 40 anos em 2014. Além dele, Hugo Chávez também foi inaugurado no carnaval olindense. “Convidamos ele direto da Venezuela. Já o menino rosado representa uma causa que não pode ficar de fora da festa”, comentou Botelho, responsável pela criação de todas as peças.
Sílvio Botelho comemora 27 encontros de bonecos gigantes em Olinda. Ele é o mais representativo escultor do gênero na cidade e responsável por difundir a arte para fora do estado.
Um clássico do futebol mundial, em plenas ladeiras de Olinda. O polo infantil do carnaval da cidade patrimônio pernambucana foi palco das partidas de futebol de bonecos gigantes mirins durante os quatro dias de folia. Uma iniciativa que encantou as crianças. Dez bonecos de cada lado, disputaram no fim da tarde, o último dos jogos, a grande atração do polo localizado na Praça do Carmo. O resultado foi três a um para o Brasil e centenas de crianças sorridentes. “É muito divertido. Os bonecos ficam caindo”, comentou a estudante Bruna Teixeira, 14.
A terça-feira gorda não é dia de dormir até mais tarde em Olinda, Pernambuco. Apesar do carnaval estar acabando e do clima de despedida que toma conta dos turistas que alugam casas no Sítio Histórico, o bloco “A Corda” tem a missão de entrar nas residências com os primeiros raios de sol e levantar todos os foliões. A brincadeira começou há exatos 20 anos e é encarada com bom humor. A partir das 7h, o grupo começou a descer a Ladeira da Misericórdia. Eles já tem entrada cativa em algumas residências. De acordo com o fundador, Sidney Oliveira, são cerca de cinco casas.
Para entrar nas outras, eles apelam para bater panelas e outros objetos próximos a janelas e portas. Se o proprietário autorizar, o “despertador” ambulante entra. Do lado de fora, uma orquestra espera quem decide acompanhar a festa. E muitos dos despertados vão de pijama e até carregando o travesseiro e o lençol. Neste ano, o acorda pintou o rosto dos foliões de verde e amarelo e mudou o percurso para acordar também quem chegou mais tarde às ladeiras.
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