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sexta-feira, 7 de março de 2014

Mendigo potiguar que está no Rio de Janeiro recebe mensagem de amor de Lisboa

História do potiguar Carlos Ricardo de Nóbrega, publicada há um ano no jornal  o Globo, é resgatada no blog Fator RRH
Por Redação
A insólita história do potiguar Carlos Ricardo de Nóbrega, morador de rua no Rio de Janeiro que virou noticia nas paginas do jornal  O Globo  tem um novo capitulo: o email enviado ao Fator RRH pela conterrânea Deyse Marinho Albuquerque, que agora vive em Portugal o reconheceu como um inesquecível amor.
Leia  íntegra da saga do mendigo natalense nas calçadas cariocas e a mensagem de um antigo amor que deseja tão somente ajuda-lo no blog Fator RRH.  
sexta-feira, 8 de março de 2013

O mendigo natalense nas calçadas do Rio

Deu em O Globo
Os braços musculosos, o corpo com um bronzeado típico de garoto de praia, o visual despojado e as madeixas arrumadas chamam a atenção de quem anda pela Avenida Ataulfo de Paiva ou pela Rua Rita Ludolf, no Leblon.
É mesmo um cara bonitão, mas com um grave problema: não tem onde dormir.

Afinal, quem é esse morador de rua, cuja beleza acaba atraindo olhares, principalmente das mais jovens, conforme ele mesmo diz?
— Ele está aqui todos os dias. Dorme nos bancos. Durante as manhãs e as tardes, conversa com várias pessoas por horas. Geralmente, fica sossegado, mas, às vezes, grita e fala sozinho. Quando chegamos para trabalhar, ele fica nos observando enquanto colocamos mesas e cadeiras na calçada e se oferece para ajudar.
Mas nunca nos pediu comida — conta uma atendentes do Cafeína, que fica na esquina da Ataulfo de Paiva com a Rita Ludolf.
Carlos Ricardo da Nóbrega Júnior diz ter 21 anos e revela que chegou de Natal (RN) há nove meses. Já passou por vários bairros do Rio, porém, desde setembro, adotou o Leblon como seu novo “lar”.
— Aqui é o centro do mundo, onde tudo acontece — afirma, cheio de convicção.
Vestindo canga preta florida e uma blusa frente única, Nóbrega esbanja estilo e já foi fotografado por uma jovem, que, segundo ele, ficou encantada com seu visual.
Muitas das peças que usa são doadas por “fãs” de Ipanema e do Leblon, como o relógio branco Puma e uma pulseira de prata no formato de uma serpente:
— Eu saí da minha cidade porque queria uma oportunidade de trabalho na área artística. Passei por Pernambuco e pela Bahia até decidir vir ao Rio para conseguir um papel. Tenho interesse em dança contemporânea. A forma como me visto chama a atenção das pessoas porque uso roupas de mulheres. É uma forma de homenageá-las, não sou gay. Pelo contrário, eu flerto com muitas moças que passam por aqui. As cariocas têm uma beleza diferente. Elas são mais autênticas e têm corpos lindos.
Além de ir à praia, local que escolheu para passar o Natal e o réveillon, Nóbrega Júnior também costuma ler.
Não citou autores, mas declamou um poema de própria autoria.
O “mendigo gato” não tem intenção de voltar para sua cidade, mas pretende sair das ruas assim que conseguir um emprego.
Observação do Fator RRH:
Perto de completar um ano da postagem aí de cima, veiculada inicialmente no Jornal O GLOBO e aqui no blog no dia 8/03/2013, o Fator RRH recebe, via e-mail, 2 comentários, endereço eletrônico e a revelação de um amor antigo e proibido.
Agora revelado.
Os e-mails vieram de Lisboa, em Portugal e a autora é Deyse Marinho Albuquerque.
1- Início da mensagem encaminhada
De: Unknown <noreply-comment@blogger.com>
Data: March 6, 2014 at 17:01:42 GMT-3
Para: ricardo@fazpro.com.br
Assunto: [Fator RRH] Novo comentário em O mendigo natalense nas calçadas do Rio.
Unknown deixou um novo comentário sobre a sua postagem “O mendigo natalense nas calçadas do Rio”:
“Ele não é um atleta, é um grande artista, meu ídolo. Nossa, quantos bailarinos ai formados o viram e o tiveram como exemplo. Eu sou Deyse Marinho, sei sua história, tanto o procurei. Vivo em Portugal haá 8 anos e recebi essa reportagem no face por artistas da nossa cida Natal-RN, indignados, ele não é o Rei, ele é um profissional; ele não é Rei mas foi exemplo pra vários e várias pessoas, ajudou crianças com seus projectos de dança para evitar a criminalidade, veio para Portugal também dançar em uma grande cia de dança. Participou com sua coreografia no maior festival de dança do Brasil, o festival de Joenvilee.
Meu primeiro e inesquecível amor, passou por coisa que poucos sabem. Meu amor proibido, pois eu era uma menina de família e ele meu professor de dança, um sem futuro. Hoje sou uma mulher, vivo, tenho uma vida estável e infelizmente também sem fazer o que amo: A Dança. Mas a Dança verdadeira, o ballet o contemporâneo, pois infelizmente não é uma área valorizada.Todas a pessoas tem uma história e a história do Ricardo é linda.
Meu professor, queria tanto ajudar, um oceano me impede de ir agora ao Rio de Janeiro, mas quem escreveu essa reportagem poderia me ajudar de alguma forma a ajudá-lo.
Não é um simples homem atleta, é Um ARTISTA
Deyse Marinho Albuquerque
2- De: Unknown <noreply-comment@blogger.com>
Data: March 6, 2014 at 16:47:13 GMT-3
Para: ricardo@fazpro.com.br
Assunto: [Fator RRH] Novo comentário em O mendigo natalense nas calçadas do Rio.
Unknown deixou um novo comentário sobre a sua postagem “O mendigo natalense nas calçadas do Rio”:
Nunca irei me esquecer.
Uma após a outra, mas será que vai dar certo? 
Não sei, estou feliz assim..

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