A parceria irá ampliar e facilitar o crédito, como também a capacitação e orientação técnica para os empreendedores
Os micros e pequenos empresários do Rio Grande do Norte terão mais um benefício para desenvolver os empreendimentos. O Sebrae e o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) assinaram nesta segunda-feira (8), um acordo de cooperação técnica para auxiliar, conjuntamente, os empresários com o oferecimento de linhas de crédito e orientação de gestão.
O presidente do BNB, Nelson Antônio de Souza, comentou que a parceria irá ampliar e facilitar o crédito, como também a capacitação e orientação técnica, dadas pelas duas entidades. “O que vai acontecer é uma troca no banco de dados, com o objetivo de que todas as orientações, análise de créditos dos clientes possa ser feito de maneira antecipada. Facilita tanto o trabalho da gente como dá conforto ao cliente”, declarou Souza.
O superintendente do Banco no Rio Grande do Norte, Francisco Carlos Cavalcanti, acrescentou que “o cliente do Sebrae que não tem crédito, passa a ter, e o cliente do banco que não tem orientação técnica ou capacitação, passam a ter pelo Sebrae”.
“Quando você orienta, viabiliza o empreendimento. Capacita o empresário para que possa entender o negócio que estão à frente, para que possa sobreviver”, afirmou o presidente do BNB.
O diretor de Operações do Sebrae, Lázaro Mangabeira, declarou que o acordo fortalece a competitividade dos pequenos negócios, promovendo o desenvolvimento sustentável, estimulando o empreendedorismo.
“Esse trabalho com o Banco do Nordeste é feito passando pela micro empresa, pequena empresa e o produtor rural. Hoje são 110 mil optando pelo simples no Estado e a tendência é aumentar próximo ano pela mudança na lei”, e acrescentou, “e a gente pretende aumentar mais com a capacitação e informação, quanto mais informação o empreendedor tiver, menor vai ser o risco dele de crédito”.
Pelo acordo, as entidades trocaram informações sobre os clientes em potencial, sendo seis mil do Banco do Nordeste e 15 mil do Sebrae. Os interessados terão orientação, onde o Sebrae fará um diagnóstico e um plano de negócio para saber o que é realmente necessário e encaminhando soluções. “Queremos distribuir os recursos e orientados”, acrescentou Souza.
Com o benefício, não terá mudança na taxa de juros, que varia de 5,3% a 8,24 ao ano, “totalmente baixas”, e quem pagar em dia terá um bônus de adimplência de 15%. “Agora se abre mais o leque do crédito”, completou Nelson Souza.
“8% que a micro e pequena empresa usa é com acesso ao crédito bancário em todo Brasil. Bancada por capital própria, indenização, agiota, parentes. O objetivo com isso é ter um aumento do crédito bancário”, disse um dos diretores.
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