A professora Socorro Batista, exonerada ontem da Secretaria de Educação, escreveu em seu Facebook e esclareceu sobre a causa aparente para esse desfecho que causou surpresa aos pares petistas e, principalmente, ao RN todo.
Veja:
Amigos,
Após inúmeras mensagens de apoio recebidas na manhã de hoje chegou o meu momento de falar.
Não vou entrar em fatos anteriores à principal “motivação” da minha exoneração.
Fatos estes relacionados ao modelo de gestão implementado na SEEC, reflexo do modelo Robinson e afins. Na solenidade de abertura do setembro cidadão cuja coordenação no âmbito da SEEC estava sob minha responsabilidade e de valorosos (as) técnicos (as) daquela pasta respeitosamente e em público solicitei à primeira dama ,na ocasião, representando o governador, que a greve da UERN tivesse um final, com atendimento à legítima pauta da categoria. Assim procedi porque sou parte da categoria.
Fui presidente da Aduern e participei de várias gestões. De que me adiantaria está numa estrutura de Governo e não ter uma posição de defesa nestas circunstâncias? Como pode a gestão da SEEC ignorar o que está ocorrendo, quando a UERN é parte de sua estrutura?
Pois bem, apesar de uma resposta serena naquele momento, foram ágeis ao providenciarem minha exoneração.
De minha parte estou tranquila. Sempre, sempre, entre um cargo e a coerência, entre um cargo e o respeito à luta dos trabalhadores, ficarei com o segundo.
Minha atitude foi em defesa da UERN. Se para isso tenho que pagar esse preço que assim o seja.
Eu saí em defesa da UERN e continuarei lutando pela educação do RN.
O certo é que o episódio fez com que a primeira-dama-governadora, Julianne Faria, pegasse ar. Então, já viu: demissão sumária.
Por Túlio Ratto
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