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quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Prodígio em desenhos realistas faz 1ª obra colorida com 'Capitão América'

Ricardinho, de Itapetininga, acredita que seu desenho 'não ficou tão bom'.
‘Experiente’ no preto e branco, ele ganhou lápis de Fátima Bernardes e ‘fã’.

O desenhista prodígio Ricardo Yukio Hoshino Doi, ou Ricardinho, de 11 anos, terminou seu primeiro “trabalho” a cores depois de fazer sucesso no Brasil e na Europa pela internet com as réplicas idênticas dos rostos dos avós em preto e branco. Dessa vez, a escolha do garoto de Itapetininga (SP) foi o desenho do "Capitão América" com os estojos de lápis de cor que ganhou da apresentadora da Rede Globo Fátima Bernardes e de Sandra Longhi, uma “fã” que vive na Europa. O menino faz uma aula semanal na escola de artes há pouco mais de um ano.
Ele usou lápis que ganhou de Fátima Bernardes
para desenho (Foto: Caio Gomes Silveira/ G1)

“O Capitão América não ficou tão bom, mas a primeira vez é assim mesmo, porque meu primeiro desenho também não ficou. Usei os lápis que ganhei da Fátima para fazer o 'Capitão América'. O problema é que os lápis são aquarelados e devem ser molhados durante o desenho e só soube disse quando estava acabando. Isso atrapalhou, mas vou melhorar com o que vou aprender. Agora, o próximo desenho será com os lápis que ganhei da Sandra”, contou Ricardinho.

Mas além dos presentes, o dom em desenho trouxe a Ricardinho novas "encomendas". “Estou fazendo minha mãe e o meu padrasto. Depois vou fazer meu irmão e a namorada, depois meu outro irmão, minha irmã e o namorado dela. E o da Sandra vou fazer um colorido. Mas faço só por diversão, se eu fizer por obrigação não fica a mesma coisa, fazer por vontade fica melhor”, acredita o aluno.

Sucesso na internet
Ricardinho foi entrevistado pelo G1 dias antes do Dia das Crianças deste ano. Ele contava sobre o orgulho dado aos avós depois de desenhá-los e que queria pedir um estojo de lápis de cor para a data. "Desenhei meus avós e eles ficaram muito orgulhosos. Não só eles, como também minha mãe e o meu padrasto. Quando falei para a minha mãe que queria aprender a desenhar, ela me incentivou muito, deu ideias. Gosto dos elogios, mas faço mesmo só por diversão", contou o garoto na época.
Ricardinho faz desenho da mãe e padrasto para
homenageá-los (Foto: Caio Gomes Silveira/ G1)

O menino faz uma aula semanal há pouco mais de um ano. E nesse período mostrou ter dom para o desenho, garante o professor Henrik Ribeiro. “É mesmo um prodígio, as crianças da idade dele aqui no ateliê não costumam ter tanta técnica naturalmente. A maioria começa a fazer desenhos tão realistas só com 14 anos. Ele poderia ser melhor ainda, se não fosse tão bagunceiro, já que fala quase 99% do tempo nas aulas (risos)”, brincou Ribeiro na época.

Apesar das aulas terem começado a pouco tempo, a paixão pela arte vem de “longa” data, diz ele. “Gosto de desenhar desde os 6 anos, quando era mais novo fazia competições com amigos da escola para saber quem fazia o melhor. Então, sempre foi uma brincadeira para mim ”, completa.
Primeiros desenhos em preto e branco e colorido feitos por ele (Foto: Caio Gomes Silveira/ G1)
Família está 'na fila' para ser desenhada por Ricardinho (Foto: Caio Gomes Silveira/ G1)

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