
Na vazante do açude que secou,
Não tem água que encha uma ancoreta,
Só se vê rachadura e lama preta,
Alguns pés de urtiga só restou.
Os seus peixes, a seca dizimou,
Nem “quidungue” se vê para pescar...
Sertanejo só resta a lamentar,
Não encontra mais forças pra seguir;
Dessa seca feroz quem resistir
Tem assombros demais pra revelar
(Hélio Crisanto)
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