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domingo, 20 de agosto de 2017

CINEMA ESTÁ DE LUTO: Morre o grande ator e comediante norte-americano Jerry Lewis, na manhã deste domingo (20)

Informação foi publicada no jornal The Washington Post 
Aos 91 anos, o ator e comediante Jerry Lewis morreu neste domingo (20), por volta das 9h15, nos Estados Unidos. A informação foi divulgada pelo jornal The Washington Post. 
Foto: Reprodução da Internet
Nascido em Nova Jersey e radicado em Las Vegas, o artista sofria com doenças variadas, como coronárias, depressão e fibrose pulmonar. Os problemas na saúde passaram a limitar as aparições do comediante no cinema e no teatro. Com uma extensa trajetória, o norte-americano se tornou conhecido na década de 1950 no segmento cômico. Lewis protagonizou 45 filmes, como O marujo foi na onda (1952), O rei do laço (1956) e O professor aloprado (1963).

Além de ator, Lewis também ficou conhecido como diretor, produtor e roteirista. A trajetória do norte-americano foi tema de documentário, intitulado O método da loucura de Jerry Lewis (2011).

A trajetória do artista, que conquistou a alcunha de "rei da comédia", rendeu alguns prêmios, como o Leão de Ouro na Mostra de Veneza em 1999. Ao lado de Dean Martin, ele formou um dueto emblemático da comédia norte-americana, que se iniciou em 1946. O último espetáculo da dupla foi em 1956, em Nova York. O artista fez uma participação no filme brasileiro Até que a sorte nos separe 2, estrelado pelo comediante Leandro Hassum.
A participação na comédia brasileira foi gravada em um hotel em Las Vegas, nos Estados Unidos, como um mensageiro do hotel. Na época, ele estava com 87 anos e estava afastado das telonas desde 1995. Pouco antes de gravar a procução nacional, ele atuou em Rir é viver. O retorno foi consolidado no início do ano com o papel principal do longa Max Rose, que estreou no Festival de Cannes. Foi a segunda atuação do comediante após a pausa de 18 anos.
Em 2011, o ator e diretor comunicou a aposentadoria do cargo de diretor da Muscular Distrophy Association (MDA), instituição que angaria fundos para pesquisa e tratamento da distrofia muscular nos Estados Unidos. Ele esteve durante meio século à frente da organização e se tornou a cara mais conhecida dela: ele era o responsável pelas apresentações ligadas à arrecadação de recursos, inclusive na televisão. Lewis chegou a ser indicado para o Prêmio Nobel da Paz por seu trabalho beneficente.

Fonte: http://www.diariodepernambuco.com.br

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