Quando falamos de Direito, o nome de Ana Paula Martinez é sempre citado. Em 2016 ela foi eleita como a melhor advogada do mundo no setor de concorrência, entre aqueles que têm menos de 40 anos de idade, durante o prêmio promovido pela publicação britânica especializada Global Competition Review (GCR).
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Essa foi a segunda vez que a jurista, natural de Vitória no Espírito Santo, e naturalizada espanhola em função de sua descendência paterna, venceu essa categoria da competição que aconteceu em Washington no ano passado, onde aconteceu até mesmo uma cerimônia com direito a smoking em uma espécie de entrega ao Oscar.
Ana Paula tem uma vasta experiência acumulada na área, e é frequentemente chamada para prestar consultorias a órgãos internacionais, como o Banco Mundial e as Nações Unidas na forma de sua divisão para o comércio e desenvolvimento, a Unctad.
Ela trabalhou no escritório Cleary, um dos maiores do mundo, atuando na unidade do escritório que fica em Bruxelas, na Bélgica. Ela não tinha planos de voltar tão cedo assim para o Brasil, e recebeu recentemente uma ligação da Secretária Adjunta do Ministério da Justiça, Mariana Tavares de Araujo, convidando-a para tomar um café em Paris, onde estaria para uma reunião da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). No encontro, ela recebeu o convite para assumir a diretoria do Departamento de Proteção e Defesa Econômica do Ministério, a fim de que ela investigasse condutas anticompetitivas no Brasil.
“Por mais que eu quisesse continuar alguns anos ainda em Bruxelas, convite de governo você não controla quando bate à sua porta”, disse ela, que logo após o convite estava de volta ao Brasil.
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