Especialista do HUOL conquistou bolsa de 50 mil dólares para estudar na Columbia, em Nova York
Especialista do HUOL vence prêmio internacional e fará pesquisa nos EUA |
Concorrendo com 108 projetos do mundo inteiro, o trabalho “Otimizando o prognóstico para a distrofia retiniana de Best, usando imagens multimodais”, do médico José Ronaldo Lima de Carvalho Júnior, foi um dos doze vencedores da edição 2017 do Programa Global de Prêmios de Oftalmologia (GOAP) do laboratório alemão Bayer.
Com a premiação, o especialista do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), conquistou uma bolsa de 50 mil dólares, para a realização do projeto proposto, cuja pesquisa será desenvolvida no período de janeiro a dezembro de 2018, na universidade Columbia, em Nova York/EUA.
A distrofia retiniana conhecida como Doença de Best é uma forma hereditária de degeneração que atinge a parte central da retina do olho, responsável por detalhes visuais e percepção das cores.
Nos estágios iniciais, um cisto amarelo brilhante é formado na retina. Quando o cisto vaza, espalha o líquido na mácula e na retina, que atrofiam gradativamente, levando à perda da visão central. Ao contrário de outras doenças da retina, nem sempre a Doença de Best afeta ambos os olhos ao mesmo tempo.
Quem é afetado, tem um gen da doença e outro normal. Assim, se tiver um filho com alguém que não tem o gen, a chance de a criança ter a doença é de 50%. É a chamada herança autossômica dominante.
“Atualmente, não existe tratamento resolutivo. A pesquisa que apresentamos vai estudar a evolução de pacientes, pensando em futura terapia gênica e com células-tronco”, explica dr. José Ronaldo Carvalho.
Fonte: http://www.ebserh.gov.br/
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