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segunda-feira, 26 de março de 2018

40% dos mananciais potiguares estão em volume morto e 29% secos

Cenário geral dos reservatórios monitorados pelo instituto permanece inalterado
BARRAGEM ARMANDO RIBEIRO GONÇALVES CONTINUA NO VOLUME MORTO (FOTO: DIVULGAÇÃO/IGARN)

O Relatório da Situação Volumétrica dos principais reservatórios do Estado, divulgado pelo Instituto de Gestão das Águas do RN (IGARN), nesta segunda-feira (26), aponta que a Barragem Armando Ribeiro Gonçalves (ARG) continua no volume morto, com 280,454 milhões de metros cúbicos acumulados, ou 11,69% da sua capacidade total que é de 2,4 bilhões de metros cúbicos. O cenário geral dos reservatórios monitorados pelo instituto permanece inalterado.

Dos 47 reservatórios com capacidade superior a cinco milhões de metros cúbicos, monitorados pelo Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio do Igarn, 19 continuam em volume morto e 14 estão secos. Em termos percentuais, 40% dos mananciais potiguares estão em volume morto e 29% secos.

Com relação aos outros dois maiores reservatórios estaduais, a situação permanece estável, já que mesmo com a utilização de suas águas, seus índices permanecem quase inalterados. Segundo maior reservatório do Estado, a barragem Santa Cruz do Apodi praticamente não teve mudança no seu volume e está com 13,51%, o que corresponde a 81,042 milhões de metros cúbicos dos 599 milhões que acumula quando cheia. A barragem de Umari, em Upanema, também seguiu o mesmo cenário, permanecendo com 12% de sua capacidade, 36,674 milhões de m³ dos 292 milhões que acumula no seu volume total.

A Bacia Apodi/Mossoró está com 125,276 milhões de metros cúbicos, o que corresponde a 11,38% da sua capacidade hídrica superficial total. Já a Bacia Piranhas/Assu está com 349,246 milhões de m³, 11,77% do seu volume total superficial.

O diretor-presidente do Igarn, Josivan Cardoso, ressalta a importância do uso consciente das reservas hídricas ainda existentes e a expectativa por uma boa quadra chuvosa. “Diante da situação, o maior desafio é manter as reservas o máximo tempo possível, até que as chuvas se intensifiquem e os níveis dos mananciais aumentem de forma expressiva”, explica.

Sobre os volumes das principais lagoas potiguares

A Lagoa de Extremoz, responsável por parte do abastecimento da Zona Norte da Capital, está com 7,438 milhões de metros cúbicos, correspondente a 67,51% do seu volume máximo, que é de 11 milhões de m³. Já a Lagoa do Jiqui que possui 440 mil metros cúbicos e abastece parte da Zona Sul de Natal permanece completamente cheia. A Lagoa do Bonfim, que fornece água para a Adutora Monsenhor Expedito, está com 51,64%, 43,513 milhões de metros cúbicos dos 84,2 que possui quando cheia.
Fonte: Portal no Ar

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