O resultado das urnas no caso de deputado federal no Rio Grande do Norte deixou bem claro: valeu muito mais o posicionamento político dos parlamentares, do que os milhões em emendas destinadas ao Estado e a muitos municípios.
A reforma trabalhista elegeu e deselegeu.
Elegeu os deputados Rafael Motta que votou contra, e Walter Alves que não votou. Elegeu João Maia que não tinha mandato e não votou contra nem a favor, elegeu os novos nomes que surgiram para a Câmara…
Deselegeu o relator da reforma, Rogério Marinho, o deputado Beto Rosado, e o senador candidato a federal José Agripino Maia, que no Senado se pronunciou favorável à nova lei, e na Câmara manteve o posicionamento através do filho deputado Felipe Maia.
A reforma trabalhista foi fatal também para o Senador Garibaldi Filho, que perdeu a eleição com uma diferença de mais de 280 mil votos entre ele e a segunda colocada, a senadora eleita Zenaide Maia (PHS).
A reforma trabalhista, por mais explicada que pareça ter sido, não teve ouvidos do eleitorado.
Se tinha pontos interessantes, o eleitorado não viu e não quis ver. Não compreendeu e não quis compreender.
E qualquer emenda, seja lá qual fosse, do tamanho que fosse, saiu maior do que o soneto para os parlamentares que votaram Sim ao projeto de reforma relatado por um deputado do Rio Grande do Norte, agora sem mandato.
Fonte: Thaisa Galvão

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