Fotos: Cícero Oliveira
O bacharelado em Educação Física e a graduação em Fonoaudiologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) foram avaliados como os melhores do país, entre as instituições públicas, na última edição do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). No último ciclo avaliativo, mais de 75% dos cursos da UFRN obtiveram conceito 4 ou 5, pontuação considerada de excelência.
Para o coordenador de Acompanhamento, Planejamento e Avaliação Acadêmica da UFRN, Fabiano do Espírito Santo Gomes, a Política de Melhoria da Qualidade do Ensino da UFRN tem papel fundamental na evolução dos cursos da instituição, por incentivar a elaboração de um plano de ação trienal objetivando a melhoria da graduação em diversas dimensões, como a didático-pedagógica, corpo docente e infraestrutura, por exemplo.
Na mesma perspectiva, o novo Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) define ações, para a próxima década, com o objetivo de consolidar a excelência acadêmica da UFRN, mesmo diante dos desafios atuais da pandemia da covid-19, por meio de ações que se concretizam com os auxílios de permanência estudantil ou serviço de orientação psicoeducacional, além da oferta de capacitação para os servidores docentes e técnico-administrativos, entre outras iniciativas.
Educação Física
Na edição de 2017, o curso de Educação Física licenciatura foi destaque no país. Na última avaliação divulgada do Enade, relativa a 2019, foi a vez do bacharelado em Educação Física se posicionar como o melhor do Brasil. Na opinião da chefe do Departamento de Educação Física (DEF), Maria Aparecida Dias, o destaque nacional é mérito do trabalho em equipe, considerando uma rede formada pela chefia de departamento, coordenadores, docentes, técnicos e estudantes. “É um grupo que tem como foco o melhor para os cursos e seus estudantes, pois acreditamos em uma formação que possa garantir competências e habilidades necessárias aos futuros professores de Educação”, avalia.
Atualmente, o DEF conta com 34 docentes, sendo 29 com doutorado, três mestres, um especialista e quatro substitutos (três mestres e um doutor), além de um corpo técnico de nove servidores e 190 estudantes da licenciatura presencial, 222 estudantes do bacharelado e 86 estudantes da licenciatura a distância, totalizando 498 alunos. Na perspectiva da professora Maria Aparecida Dias, o interesse dos alunos pelos projetos oferecidos no departamento, aproximando-os da extensão e da pesquisa, fortalece a formação dos estudantes, além do alto nível de qualificação do corpo docente.
Outro aspecto que merece destaque é infraestrutura do DEF, que tem laboratórios com equipamentos de ponta. O ginásio poliesportivo e a pista de atletismo são credenciada para competições internacionais, assim como o campo de futebol, que foi utilizado no treinamento de seleções que participaram da Copa do Mundo de 2014. Há também outras estruturas, como as piscinas, sala de dança, sala de lutas, salas de aula e dos dois auditórios que possibilitam a realização de eventos regionais, nacionais e internacionais.
Fonoaudiologia
O curso Fonoaudiologia também apresentou uma evolução significativa, visto que saltou da nota 3, em 2016, para 5, em 2019, alcançando a maior nota geral do país entre as instituições públicas de ensino. Diante desse avanço, a chefe do Departamento de Fonoaudiologia (Depfono), Fabiana Cristina de Araújo, contou que o curso de Fonoaudiologia tem como missão a excelência nas ações de ensino, pesquisa e extensão, empregando uma metodologia de aproximação com a prática assistencial, aliada ao acompanhamento constante de docentes.
Atualmente, o Depfono é composto por 17 docentes, sendo 15 com doutorado e dois em doutoramento, e cinco técnico-administrativos. Além das estruturas básicas de ensino, como as salas de aula, há uma clínica escola e laboratórios específicos nas áreas de linguagem, audição, disfagia e motricidade orofacial que comportam as ações de graduação e integram o ensino de pós-graduação. Outro aspecto importante são as parcerias com o Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL) e Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS), bem como a integração do curso de graduação com a pós-graduação, que proporcionam convênios com diversas instituições nacionais e internacionais.
Fonte: UFRN
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