O suspeito disse que a filha tinha caído do sofá, no entanto, os médicos constataram lesões no corpo dela que não condiziam com essa versão.
Por NATÁLIA OLIVEIRA
Um homem de 23 anos foi preso por matar a filha de apenas três meses em Buritis, no Noroeste de Minas Gerais. O suspeito cometeu o crime por ter ficado irritado com o choro da menina. O crime aconteceu no último dia 3 de setembro do ano passado e o suspeito foi preso nesta quarta-feira (16) no Distrito Federal.
Na época do crime, a menina chegou desacordada à Unidade Mista de Saúde da cidade. O suspeito disse que a filha tinha caído do sofá, no entanto, os médicos constataram lesões no corpo dela que não condiziam com essa versão. A criança foi transferida para um hospital de Brasília, onde não resistiu e morreu.
A Polícia Civil desconfiou da versão pelo fato do suspeito ter demonstrado bastante frieza. Testemunhas contaram que ele chegou tranquilo ao hospital, enquanto a mãe da bebê estava desesperada. O pai cuidava da filha na parte da tarde enquanto a mãe trabalhava.
Dias após o crime, ele contou para a mulher que tinha matado a filha. Ele disse ter tido um momento de raiva intensa com a criança. A mãe foi até a delegacia e revelou o fato. O suspeito fugiu e a Polícia descobriu sua localização neste mês. Após uma campana de cinco dias, ele foi preso no Alameda Shopping, no Distrito Federal.
Em entrevista a jornais locais de Buritis, a delegada Vanessa Araújo, falou sobre o crime. "Esse caso teve muita repercussão pela crueldade do fato, o pai matou a própria filha de três meses, após um acesso de raiva, um descontrole. A mãe saiu para trabalhar e ele ficava cuidando da criança. O pai acabou tendo essa atitude, mas ele não revelou imediatamente para a mãe".
Ainda segundo a delegada, "o laudo de local e a perícia no corpo da criança foram fundamentais para elucidação dos fatos. Ela tinha diversas lesões no crânio, afundamento, rachadura e outras lesões pelo corpinho, também no braço e nas mãos", concluiu. O inquérito foi concluído e encaminhado à Justiça.
Fonte: O Tempo
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