Navio Araguari, de patrulha oceânica, integra frota do RN
Publicação: 26 de Outubro de 2013
Carlos Cruz - Repórter
As águas de Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Fernando de Noronha, Ilhas Rocas e os Penedos de São Pedro e São Paulo estão mais protegidas. Os territórios pertencem ao 3º Distrito Naval e receberam na manhã de ontem (25) o Navio-Patrulha Oceânico “Araguari”. Esse é o mais novo equipamento da Marinha do Brasil, que ficará baseado no Comando do 3º Distrito Naval (Com3ºDN), em Natal, de forma permanente.
O navio-patrulha “Araguari”, que atracou por volta das 10h, na Base Naval de Natal (BNN), estava antes baseado no Setor Operativo, no Rio de Janeiro, desde o dia 9 de outubro. A embarcação foi construída para ser vendido ao governo de Trinidad e Tobago, que declinou da compra, então o governo brasileiro adquiriu por um terço do valor. Construído no Reino Unido, o navio-patrulha que custaria 120 milhões de libras esterlinas foi vendido para o Brasil por 40 milhões de libras, valor aproximado a R$ 140 milhões. O navio-patrulha pode chegar aos 25 nós de velocidade (aproximadamente 50 km/h), impulsionado por dois motores principais.
Com 92 metros de comprimento, o ‘Araguari’ é o sétimo navio-patrulha do Comando do 3º Distrito Naval. O diferencial do novo equipamento é que ele pertence à classe oceânica. Isso significa uma autonomia muito maior em relação aos outros navios-patrulha do 3º Distrito Naval.
O chefe de Estado Maior, capitão de mar e guerra Alexandre Dias, revela que essa aquisição é parte de um planejamento do Ministério da Defesa. “Um navio desse aqui para Natal é uma coisa maravilhosa. Com ele teremos maior mobilidade e autonomia para permanecer mais tempo em alto-mar. Isso é parte de um planejamento da Marinha na estratégia nacional para a defesa do país. Esperamos seguir essa ação até 2030 realizando aquisições, até pela posição geopolítica que o país se encontra”, afirmou.
Para dominar todas as técnicas operacionais, o comandante da embarcação, Robledo de Lemos, passou cinco meses em treinamento no Reino Unido, onde a embarcação foi fabricada. “Esse equipamento confere uma autonomia maior para a defesa do país patrulhando a Amazônia Azul”, disse.
Com capacidade para 81 tripulantes, o navio tem três canhões sendo um na proa (a parte da frente do navio) e um em cada lateral, além de quatro metralhadoras, duas de 25 milímetros e outras duas de 12,7 milímetros. Possui ainda pontos para fixação de fuzis. “O aparelhamento atende perfeitamente as necessidades do navio”, comenta o Comandante do Grupamento de Patrulha Naval do Nordeste, o Capitão de Fragata Jorge Rulff. “A tarefa básica é realizar a patrulha naval. A chegada do Araguari é importante porque nós conseguiremos patrulhar melhor nossas águas jurisdicionais do 3° Distrito Naval”, acrescenta Rulff.
O “Araguari” é o terceiro navio da classe “Amazonas” incorporado à Marinha do Brasil. Os outros navios da mesma classe, o “Amazonas” e o “Apa” já estão em operação no Brasil. A principal característica desses meios é a flexibilidade, possibilitando seu emprego em diversas tarefas, como: operações de patrulha naval, assistência humanitária, busca e salvamento, fiscalização, repressão a atividades ilícitas e prevenção contra a poluição hídrica.
Amazônia Azul
Conforme estabelecido na Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, ratificada por quase cem países, inclusive o Brasil, todos os bens econômicos existentes no seio da massa líquida, sobre o leito do mar e no subsolo marinho, ao longo de uma faixa litorânea de 200 milhas marítimas de largura, na chamada Zona Econômica Exclusiva (ZEE), constituem propriedade exclusiva do país ribeirinho.
Em alguns casos, a Plataforma Continental (PC) - prolongamento natural da massa terrestre de um Estado costeiro - ultrapassa essa distância, podendo estender a propriedade econômica do Estado a até 350 milhas marítimas. Essas áreas somadas - ZEE mais a PC - caracterizam a imensa Amazônia Azul, medindo quase 4,5 milhões de Km², o que acrescenta ao País uma área equivalente a mais de 50% de sua extensão territorial.
Características
Navio-Patrulha Oceânico “Araguari”
Comprimento Total: 90,5 m
Velocidade Máxima: 25 nós (aproximadamente 50 km/h)
Autonomia: 35 dias
Tripulação: 81 pessoas
Aparelhagem: 3 canhões e 4 metralhadoras
Valor: 40 milhões de libras esterlinas (aproximadamente R$ 140 milhões)
As águas de Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Fernando de Noronha, Ilhas Rocas e os Penedos de São Pedro e São Paulo estão mais protegidas. Os territórios pertencem ao 3º Distrito Naval e receberam na manhã de ontem (25) o Navio-Patrulha Oceânico “Araguari”. Esse é o mais novo equipamento da Marinha do Brasil, que ficará baseado no Comando do 3º Distrito Naval (Com3ºDN), em Natal, de forma permanente.
O navio-patrulha “Araguari”, que atracou por volta das 10h, na Base Naval de Natal (BNN), estava antes baseado no Setor Operativo, no Rio de Janeiro, desde o dia 9 de outubro. A embarcação foi construída para ser vendido ao governo de Trinidad e Tobago, que declinou da compra, então o governo brasileiro adquiriu por um terço do valor. Construído no Reino Unido, o navio-patrulha que custaria 120 milhões de libras esterlinas foi vendido para o Brasil por 40 milhões de libras, valor aproximado a R$ 140 milhões. O navio-patrulha pode chegar aos 25 nós de velocidade (aproximadamente 50 km/h), impulsionado por dois motores principais.
Emanuel AmaralAraguari atracou ontem na Base Natal, onde ficará sediado para operações oceânicas de defesa
Com 92 metros de comprimento, o ‘Araguari’ é o sétimo navio-patrulha do Comando do 3º Distrito Naval. O diferencial do novo equipamento é que ele pertence à classe oceânica. Isso significa uma autonomia muito maior em relação aos outros navios-patrulha do 3º Distrito Naval.
O chefe de Estado Maior, capitão de mar e guerra Alexandre Dias, revela que essa aquisição é parte de um planejamento do Ministério da Defesa. “Um navio desse aqui para Natal é uma coisa maravilhosa. Com ele teremos maior mobilidade e autonomia para permanecer mais tempo em alto-mar. Isso é parte de um planejamento da Marinha na estratégia nacional para a defesa do país. Esperamos seguir essa ação até 2030 realizando aquisições, até pela posição geopolítica que o país se encontra”, afirmou.
Para dominar todas as técnicas operacionais, o comandante da embarcação, Robledo de Lemos, passou cinco meses em treinamento no Reino Unido, onde a embarcação foi fabricada. “Esse equipamento confere uma autonomia maior para a defesa do país patrulhando a Amazônia Azul”, disse.
Com capacidade para 81 tripulantes, o navio tem três canhões sendo um na proa (a parte da frente do navio) e um em cada lateral, além de quatro metralhadoras, duas de 25 milímetros e outras duas de 12,7 milímetros. Possui ainda pontos para fixação de fuzis. “O aparelhamento atende perfeitamente as necessidades do navio”, comenta o Comandante do Grupamento de Patrulha Naval do Nordeste, o Capitão de Fragata Jorge Rulff. “A tarefa básica é realizar a patrulha naval. A chegada do Araguari é importante porque nós conseguiremos patrulhar melhor nossas águas jurisdicionais do 3° Distrito Naval”, acrescenta Rulff.
O “Araguari” é o terceiro navio da classe “Amazonas” incorporado à Marinha do Brasil. Os outros navios da mesma classe, o “Amazonas” e o “Apa” já estão em operação no Brasil. A principal característica desses meios é a flexibilidade, possibilitando seu emprego em diversas tarefas, como: operações de patrulha naval, assistência humanitária, busca e salvamento, fiscalização, repressão a atividades ilícitas e prevenção contra a poluição hídrica.
Amazônia Azul
Conforme estabelecido na Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, ratificada por quase cem países, inclusive o Brasil, todos os bens econômicos existentes no seio da massa líquida, sobre o leito do mar e no subsolo marinho, ao longo de uma faixa litorânea de 200 milhas marítimas de largura, na chamada Zona Econômica Exclusiva (ZEE), constituem propriedade exclusiva do país ribeirinho.
Em alguns casos, a Plataforma Continental (PC) - prolongamento natural da massa terrestre de um Estado costeiro - ultrapassa essa distância, podendo estender a propriedade econômica do Estado a até 350 milhas marítimas. Essas áreas somadas - ZEE mais a PC - caracterizam a imensa Amazônia Azul, medindo quase 4,5 milhões de Km², o que acrescenta ao País uma área equivalente a mais de 50% de sua extensão territorial.
Características
Navio-Patrulha Oceânico “Araguari”
Comprimento Total: 90,5 m
Velocidade Máxima: 25 nós (aproximadamente 50 km/h)
Autonomia: 35 dias
Tripulação: 81 pessoas
Aparelhagem: 3 canhões e 4 metralhadoras
Valor: 40 milhões de libras esterlinas (aproximadamente R$ 140 milhões)
Nenhum comentário:
Postar um comentário