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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Giselda Trigueiro registra redução de 50% de atendimento

Melhorias no atendimento foram verificadas desde 1º de janeiro, quando a unidade passou a receber apenas usuários que chegam ao hospital referenciados.


Gerlane Lima, 
Após o primeiro mês de implantação do sistema de regulação, o Hospital Giselda Trigueiro (HGT), referência em doenças infecto-contagiosas em Natal, vem registrando uma melhoria significativa do fluxo de atendimentos. Desde 1º de janeiro, quando a unidade passou a receber apenas usuários que chegam ao hospital referenciados, houve uma redução de 50% no número de atendimentos, resultando em melhores condições de trabalho para servidores e maior qualidade no atendimento aos usuários.
A porta regulada consiste em garantir o atendimento de qualidade ao paciente que tenha sido avaliado pelo médico nas unidades básicas da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), e que tenha sido detectada a necessidade de encaminhamento para o HGT. O hospital de referência para doenças infecto-contagiosas tem entre os seus principais atendimentos casos como complicações da tuberculose, aids, formas graves de dengue, meningite e tétano.
   "Estamos atendendo apenas pacientes referenciados, que chegam encaminhados via regulação médica. Porém ainda estamos mantendo a profilaxia anti-rábica e a soroterapia para o tétano enquanto aguardamos que a Secretaria Municipal de Saúde de Natal organize sua estrutura, de modo que a população não fique desassistida”, explica Milena Martins, diretora geral do HGT.
A diretora lembra que alguns serviços ainda estão encaminhando pacientes sem regulação médica, ou seja, sem contato prévio com o hospital. “Lembramos que os serviços de saúde devem fazer contato prévio com a nossa Unidade de Gerenciamento de Leitos para comunicar a necessidade de encaminhamento de pacientes”. A UGL do Hospital Giselda Trigueiro está disponível pelo telefone 3232.3063.
Apesar da ampla divulgação e do trabalho de conscientização, alguns usuários ainda procuram diretamente o hospital, sem antes buscar atendimento em uma unidade básica de saúde. “Sabemos que é um processo de adaptação, por isso nossa equipe de acolhimento continua a passar as devidas orientações aos usuários que ainda nos procuram sem a devida regulação, pois sabemos que, com o tempo, a população irá entender nosso propósito”, conclui a diretora.
Fonte: Nominuto.com

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